Rescisões nas empresas públicas de transportes custam 11,1 ME em 2014

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 16 mar (Lusa) -- Os custos com rescisões por mútuo acordo nas empresas públicas de transportes baixaram para 11,1 milhões de euros em 2014, o valor mais baixo desde que o Governo está em funções, segundo dados do Ministério da Economia.

De acordo com os mesmos dados, os custos com rescisões por mútuo acordo na Carris, no Metropolitano de Lisboa, na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), no Metro do Porto, na Transtejo, no grupo CP e no grupo Refer totalizaram 11.136.167 euros no ano passado, abaixo dos 17.331.343 euros de 2013.

Em 2012, estes custos somaram 11.589.201 euros, em 2011 ascenderam a 47.500.352 euros -- o valor mais alto desde que o atual executivo entrou em funções -- e em 2010 totalizaram 14.123.241 euros.

Em conjunto, estas empresas reduziram em 3.466 o número de trabalhadores em relação a 31 de dezembro de 2010, o que corresponde a uma queda de 21%.

A maior redução foi verificada no grupo CP (passou de um total de 5.575 trabalhadores para 4.352), seguido pelo grupo Refer (de 3.796 para 2.903) e pelo grupo Carris (3.004 para 2.408).

Seguiram-se o grupo Metropolitano de Lisboa (de 1.879 para 1.536 trabalhadores), o grupo STCP (de 1.503 para 1.174), o grupo Transtejo (de 531 para 472) e, por fim, o grupo Metro do Porto (de 120 para 97).

Em termos de resultado operacional, as empresas públicas de transportes registaram, em conjunto, uma melhoria para 57,5 milhões de euros em 2014, face aos 6,7 milhões de euros do ano anterior.

No mesmo período, as despesas operacionais baixaram para os 804,7 milhões de euros (face aos 838,7 milhões de euros de 2013) e as receitas operacionais subiram de 845,4 milhões de euros em 2013 para 862,3 milhões de euros no ano passado.

CSJ/JNM// ATR

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