Meco: Arguido João Gouveia prescinde de prestar declarações sobre o caso
Porto Canal / Agências
Setúbal, 02 fev (Lusa) - A advogada do arguido João Gouveia revelou hoje que o seu cliente prescindiu do direito de ser ouvido na fase de instrução do processo relacionado com a morte de seis jovens na praia do Meco, em dezembro de 2013.
"Durante o inquérito, o João Miguel Gouveia falou durante várias sessões, todas elas durante mais de 10 horas", disse Paula Brum à saída do Tribunal de Setúbal, assegurando que o inquérito seguiu todas as pistas de investigação e que o arguido não tem nada a acrescentar sobre o processo.
"O despacho de arquivamento diz da total inexistência de indícios da prática de qualquer crime", acrescentou Paula Brum.
O advogado das famílias dos seis jovens, Vitor Parente Ribeiro acredita, no entanto, que a fase de instrução poderá esclarecer algumas questões e, eventualmente, abrir caminho à realização de julgamento.
"Com um contra-inetrrogatório, fica mais claro o que é que efetivamente acontecia, a imagem que exiostia sobre o Dux no COPA, coisa que até este momento nunca tinha acontecido", disse Vítor Parente Ribeiro.
A instrução do processo, que hoje teve início no Tribunal de Setúbal, prossegue na próxima sexta-feira, a partir das 13:30, com a inquirição de um perito do Instituto de Medicina Legal, a que se segue o debate instrutório, aberto à comunicação social.
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