Pagamentos em atraso diminuem em Setembro para 1.965ME

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 24 out (Lusa) - Os pagamentos em atraso das administrações públicas caíram em setembro, atingindo os 1.965 milhões de euros, um decréscimo de 44 milhões de euros face ao mês anterior, sobretudo devido aos hospitais EPE, informou hoje a DGO.

Segundo a síntese da execução orçamental até setembro, hoje divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), os pagamentos em atraso das administrações públicas baixaram de 2.009 milhões de euros em agosto para os 1.965 milhões em setembro.

Esta diminuição das dívidas por pagar há mais de 90 dias "reflete sobretudo a diminuição dos pagamentos em atraso nos hospitais EPE", que caiu 30 milhões de euros, dos 850 milhões em agosto para os 820 milhões em setembro, explica a DGO.

"Contudo, no conjunto dos nove primeiros meses do ano, os pagamentos em atraso registaram um aumento de 58 milhões de euros, para o qual contribuíram os hospitais EPE (+209 milhões de euros) e as empresas públicas não reclassificadas (+47 milhões de euros) e, em sentido contrário, a Administração Local (-161 milhões de euros) e a Administração Regional (-58 milhões de euros)", refere.

No âmbito do programa de resgate, entretanto terminado, a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) exigiu que o valor dos pagamentos em atraso há mais de 90 dias não aumente face ao valor registado no final do ano anterior.

SP/ND// ATR

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.