Parte do salário da medida de empregabilidade parcial paga pelo Estado

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 22 out (Lusa) - O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social garantiu hoje que a medida que o Governo pretende aplicar para a empregabilidade parcial já "está acomodada" e vai caber ao Executivo o pagamento de parte do salário.

A medida está incluída no Orçamento do Estado para 2015 e prevê que desempregados de longa duração possam substituir os pais que optem por trabalhar a tempo parcial, no âmbito do Programa de Incentivo à Empregabilidade de Pais.

No documento, o Governo revela que "os trabalhadores que vierem a optar pela empregabilidade parcial, e que terão assim maior disponibilidade para o apoio familiar, serão substituídos por desempregados de longa duração".

Hoje, a ser ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), o ministro garantiu que "chegaram ao fim as negociações em Bruxelas e está acomodada a criação da medida que permitirá a conciliação através da empregabilidade parcial".

Segundo Mota Soares, vai caber ao Estado "o pagamento do restante salário para que não haja perda de rendimentos dos pais".

Por outro lado, aproveitou também para voltar a lembrar o aumento no número de vagas em creches, que, segundo o ministro, chegou às 17 mil, desde junho de 2011.

Relativamente ao abono de família, o ministro anunciou que foi possível rever os rendimentos de 51 mil famílias graças à possibilidade de ajuste trimestral do abono aos rendimentos dos pais.

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