Responsável da OMS admite que Ébola possa ser controlada nos próximos três meses

Responsável da OMS admite que Ébola possa ser controlada nos próximos três meses
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Porto Canal

O diretor regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África, Luís Sambo, afirmou hoje no Porto que a epidemia de Ébola "está a espalhar-se mais depressa", mas admitiu a possibilidade de ser controlada nos próximos três meses.

"A epidemia já afetou um total de 7.500 pessoas, é difícil fazer previsões, mas pensamos que nos próximos 90 dias possamos inverter a tendência da epidemia e, eventualmente, controlá-la. Mas são previsões, é muito difícil dar certezas ou estabelecer prazos com exatidão", disse Luís Sambo.

O responsável da OMS para África falava no Porto numa conferência sobre a epidemia de Ébola que atinge a África ocidental e que já chegou à Europa e aos EUA.

"Temos exemplos de epidemias no Senegal e na Nigéria que foram contidas e que neste momento tranquilizam", disse, referindo que "ao nível das fronteiras, tem sido recomendado o controlo sanitário, sobretudo de passageiros que chegam de países afetados pela epidemia".

Esse controlo, sublinhou, "tem sido feito regularmente, o que facilita, naturalmente, a deteção de casos suspeitos".

"É uma medida que não dá uma garantia de 100 por cento, mas que ajuda na deteção de casos eventuais de infeção para que sejam tratados em enfermarias de alta segurança e que se evite deste modo a propagação", acrescentou.

Segundo o diretor regional para África da OMS, "não há critério para declaração de pandemia, existe uma epidemia que afeta principalmente o continente africano e que está a evoluir de forma preocupante, mas já foram tomadas medidas a nível nacional e internacional para que se reforce os meios de combate e de controlo".

"O risco de propagação para fora de África é real e já temos provas disso nos EUA e em Espanha. Mostra que a transmissão de homem para homem em ambiente hospitalar, ou fora dele, é possível", afirmou.

Contudo, Luís Sambo considera não existir razão para "tanto pânico", referindo que no caso concreto de Espanha, tratou-se de "infeção intra-hospitalar. É um caso que pode ser controlado".

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