Porto, 08 ago (Lusa) -- O líder da distrital do PSD/Porto congratulou-se hoje com o lançamento do concurso de subconcessão das empresas Metro do Porto e STCP e realçou a intervenção "relevante" daquela estrutura para o diálogo entre autarcas e Governo

"A intervenção e os alertas públicos que foram efetuados pela distrital do PSD do Porto foram relevantes para pôr em diálogo duas partes que aparentemente estavam a não dialogar", afirmou à Lusa Virgílio Macedo.

O social-democrata destacou o papel da distrital no diálogo do Governo com os autarcas [do Conselho Metropolitano do Porto] que "estiveram na linha da frente na defesa dos interesses das populações e dos utentes e sempre quiseram ser a parte da solução e não do problema".´

"Houve uma evolução neste diálogo que era fundamental entre o governo e os autarcas", sublinhou o líder do PSD/Porto para quem "é importante para o futuro dos transportes e da mobilidade do distrito do Porto, este reforçar de competências de todos os autarcas e autarquias do Conselho Metropolitano, nomeadamente através da Autoridade Metropolitana de Transportes".

Segundo Virgílio Macedo, "todo este processo é sobretudo bom para os utentes dos transportes públicos da Área Metropolitana do Porto" que verão os seus interesses defendidos nos concursos de subconcessão "até porque esses contratos têm contributos dos autarcas do Conselho Metropolitano do Porto".

"Estou completamente convicto que os utentes pelo menos manterão a qualidade dos serviços prestados até agora e o objetivo será sempre melhorar a mobilidade na área metropolitana do Porto", frisou.

As empresas de transportes públicos Metro do Porto e STCP lançaram hoje o concurso público para a subconcessão da operação e manutenção das redes que operam na Área Metropolitana do Porto.

Numa declaração escrita enviada à Lusa na sequência da reunião da administração do Metro do Porto na qual o conselho Metropolitano do Porto tem assento, o presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), Hermínio Loureiro, congratula-se com o facto de o modelo definido pelo Governo ir "ao encontro de diversas exigências do CmP, nomeadamente daquelas que passam pelo reforço das competências dos municípios".

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