Banco de Portugal avança com auditoria forense para avaliar desempenho da gestão do banco BES

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 18 jul (Lusa) - O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, revelou hoje que o regulador encomendou uma "auditoria forense" ao BES, que é usada em termos mundiais quando existem indícios de fraude numa organização, para avaliar os comportamentos dos gestores.

"O Banco de Portugal determinou uma avaliação independente e uma auditoria forense" ao Banco Espírito Santo (BES), avançou o responsável perante os deputados que integram a comissão de Orçamento e Finanças.

O objetivo da auditoria forense, que é feita quando existem indícios de ocorrência de fraude, é fazer uma "avaliação de comportamentos" sobre "a forma como foi gerido o banco", explicou Carlos Costa.

"Com grande probabilidade não teremos surpresas materiais relevantes", afirmou, sinalizando do que, mais do que descobrir imparidades escondidas nas contas ou outras fragilidades financeiras, a intenção é avaliar como é que a equipa de gestão do BES, liderada até há pouco tempo por Ricardo Salgado, desempenhou as suas funções, e se foram cometidas irregularidades.

Já a auditoria independente em curso enquadra-se nas várias etapas relativas às avaliações que o Banco Central Europeu (BCE) está a fazer a 128 bancos europeus que vão passar a ser supervisionados pela entidade liderada por Mario Draghi.

DN // MSF

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