Grupo de 25 fundadores do PS declaram apoio a António Costa na disputa interna

Grupo de 25 fundadores do PS declaram apoio a António Costa na disputa interna
| Política
Porto Canal

Vinte e cinco fundadores do PS declararam hoje o seu apoio a António Costa na disputa interna por considerarem que tem melhores condições para vencer as legislativas de 2015 e apelaram para que o processo eleitoral decorra com lisura.

"Os signatários, fundadores do Partido Socialista, por considerarem ser indispensável que António Costa seja o candidato do partido a primeiro-ministro de Portugal, vêm declarar que apoiam a sua candidatura, por entenderem ser ele quem está colocado em melhores condições, internas e externas, para vencer as próximas eleições legislativas, oferecendo a Portugal uma alternativa política sólida, clara e de esquerda", afirmam.

A declaração de apoio, divulgada à agência Lusa, é subscrita por 25 fundadores do PS, entre os quais António Campos, Arons de Carvalho, Mário Mesquita, Nuno Godinho de Matos, Maria Carolina Tito de Morais, Alfredo Barroso, António Gomes Ferreira, Lucas do Ó, José Leitão, Luís Nunes da Ponte, Roque Lino, Rodolfo Crespo e o ex-Presidente da República Mário Soares.

Os signatários apelam para que o debate e o processo eleitoral interno decorram no "cumprimento escrupuloso das regras democráticas", nomeadamente de "transparência, lisura e respeito mútuo".

Para os subscritores da declaração de apoio, a atual situação do PS obriga a que todos participem no debate e "sobretudo na clarificação interna e externa" do partido.

Contactado pela Lusa, Nuno Godinho de Matos, que foi durante vários anos o representante do PS na Comissão Nacional de Eleições, adiantou que, dos restantes 10 fundadores do PS ainda vivos, "sete quiseram ficar equidistantes", mas não identificou quais.

Entre os nomes mais conhecidos de entre a lista original dos fundadores do PS ainda vivos, não subscrevem a declaração de apoio, por exemplo, António Arnaut e António Reis.

Para Nuno Godinho de Matos, entre António Costa e o atual secretário-geral do PS, António José Seguro, o presidente da Câmara de Lisboa "tem mais condições" para liderar os socialistas e vencer as eleições legislativas de 2015.

"É um homem fiável e sólido, com percurso profissional e político que permite valorizá-lo. Não é um homem que se tenha afirmado pela direita do partido, pelo contrário, tem um posicionamento no partido do centro para a esquerda", frisou.

Segundo a proposta de regulamento de eleições primárias (para a eleição do candidato do PS a primeiro-ministro) apresentada pelo secretário-geral socialista na reunião da comissão política de quinta-feira, aprovada por dois terços, estabeleceu-se a data de 12 de setembro para o encerramento dos cadernos eleitorais, realizando-se o escrutínio a 28 do mesmo mês.

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