Subsídios de desemprego custaram mais 18,7 ME ao Estado em 2012
Porto Canal / Agências
Lisboa, 26 jun (Lusa) - O Estado gastou mais 18,7 milhões de euros em subsídios de desemprego em 2012 depois das alterações introduzidas pelo Governo em abril do ano passado, informa a Comissão Europeia (CE) num relatório hoje divulgado.
Na sua avaliação à sétima revisão regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) de Portugal, hoje divulgada, a CE explica que o Governo português apresentou um relatório sobre o impacto financeiro da reforma do sistema de benefícios fiscais que entrou em vigor a 01 de abril de 2012.
Nesse relatório foram analisadas três medidas principais: a redução do teto máximo para receber subsídio de desemprego de três para duas vezes e meia o indexante dos apoios sociais (IAS), a redução em 10% do valor do subsídio após seis meses no desemprego e a redução do período contributivo para ter direito ao subsídio de desemprego, para os 12 meses.
"As três medidas analisadas, em conjunto, levaram a um aumento na despesa de 2012 de cerca de 18,7 milhões de euros", lê-se no relatório de Bruxelas.
O documento refere ainda que as autoridades portuguesas apresentaram planos para alargar o apoio financeiro para a criação de emprego para pessoas com deficiências, bem como reforçar os programas de formação que vão substituir os subsídios de desemprego, em vez de os suspender como sucede atualmente.
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