Seguro está na plenitude das suas funções como líder - Alberto Martins
Porto Canal / Agências
Lisboa, 06 jun (Lusa) - O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, frisou hoje que, num cenário de crise política a breve prazo em Portugal, o secretário-geral, António José Seguro, continua na plenitude das suas funções como líder dos socialistas.
"O PS tem uma certeza absoluta: Os seus órgãos secretário-geral, Comissão Nacional, Comissão Política e Secretariado estão na plenitude das suas funções e competências", salientou o presidente da bancada socialista.
Alberto Martins falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política do PS, depois de questionado como atuará o seu partido caso se abra a breve prazo uma crise política em Portugal, com eleições legislativas antecipadas, sem que os socialistas tenham escolhido o seu candidato a primeiro-ministro, cujo ato eleitoral está previsto para 28 de setembro.
O presidente da bancada socialista rejeitou a existência de qualquer problema de legitimidade política entre os socialistas.
"Não há qualquer impasse, porque os órgãos do PS, os seus dirigentes, estão na plenitude das suas funções. Não é por deixarem de estar na plenitude das suas funções que o PS faz eleições primárias" a 28 de setembro, alegou o líder da bancada socialista.
Neste contexto, Alberto Martins fez questão de insistir que António José Seguro, como líder, "está na plenitude das suas funções".
"Não é possível haver eleições para secretário-geral a menos que ele [Seguro] se demita, mas ele já disse que não se demite. O secretário-geral tem uma legitimidade própria. Dentro e fora do PS, ninguém duvida que ele é o líder da maior força política da oposição", advogou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Já sobre as críticas da corrente de António Costa à data de 28 de setembro para a realização de eleições primárias, Alberto Martins contrapôs a tese de que "é preciso um tempo bastante, um tempo consolidado, uma discussão profunda, credível e participada".
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