Partido Pró Vida quer eleger pelo menos três deputados
Porto Canal
O cabeça de lista do Partido Pró Vida (PPV) à eleições europeias, Acácio Valente, afirmou hoje “acalentar a esperança” de eleger pelo menos três deputados na votação de 25 de maio.
“Acalentamos a esperança de podermos eleger pelo menos três deputados” porque há “65% de desacreditados, sem esperança, mais as pessoas que não se revêm, mas que querem votar”, argumentou à agência Lusa o líder da lista do PPV.
Acácio Valente considerou que há portugueses que podem ver no PPV o “partido que tem um conjunto de soluções para qualquer área: a justiça, a educação”, além de uma “solução de rutura absoluta”.
“Nós apresentamo-nos às eleições com uma solução de rutura absoluta com a dinâmica cultural e politica que se está a passar”, afirmou o candidato, acrescentando que o PPV quer “revitalizar os valores, que presidiram à formação da União Europeia: solidariedade, subsidiariedade e no humanismo entre as nações”.
Acácio Valente referiu ainda que o PPV defende “organização social através da responsabilização cívica, segundo princípios da justiça, solidariedade e da paz”.
Na apresentação do programa para as europeias, o candidato do disse ainda que a “natalidade é o fator principal de desenvolvimento de qualquer economia”, citando “estudos científicos” que provam que nos “cinco mil anos de História da humanidade nunca em períodos de baixa natalidade corresponderam a períodos de prosperidade e desenvolvimento”.
“Por cada 25 mil crianças que não nasçam, por uma questão de comodidade, estamos a pôr no desemprego 25 mil professores. Estamos a pôr no desemprego pessoas que podiam estar empregadas numa Instituição Particular de Solidariedade Social e a cuidar nas creches”, disse o candidato, referindo estarem também a ser “hipotecadas as reformas”.
O PPV não quer uma “Europa federal e central, mas uma Europa das Nações e movida pelos valores humanos”.
Outras ideais repetidas na apresentação dos candidatos às instituições europeias foram a “dignidade da pessoa humana e a família como célula da sociedade para inverter o curso cultural que atira para o abismo”.