Covid-19: Apenas três clientes em simultâneo no Mercado de Montemor-o-Velho

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Porto Canal com Lusa

Montemor-o-Velho, Coimbra, 17 mar 2020 (Lusa) - O município de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, vai restringir a permanência a mais de três clientes no interior das instalações do Mercado Municipal para evitar a propagação da pandemia de Covid-19, foi hoje anunciado.

A decisão, tomada em reunião extraordinária do executivo, insere-se num pacote de medidas preventivas para "reforçar a atuação municipal na luta contra a pandemia, tendo como objetivo travar o avanço da Covid-19", refere a autarquia, em comunicado enviado à agência Lusa.

A Câmara de Montemor-o-Velho deliberou também restringir a permanência a mais de 10 pessoas em simultâneo no interior das instalações do Cemitério Municipal.

Também restringiu a ocupação/utilização do espaço onde se encontra o bar explorado pelos serviços sociais dos trabalhadores do município "a uma ocupação máxima em simultâneo de duas pessoas, para além da pessoa responsável pelo atendimento, no máximo de cinco minutos consecutivos".

O município recomendou ainda o encerramento de esplanadas e apelou ao cumprimento da legislação sobre restrições no acesso e na afetação dos espaços nos estabelecimentos comerciais e de restauração ou de bebidas.

Entre as medidas a adotar, a Câmara de Montemor-o-Velho decidiu avançar com ações de Emergência Social, em colaboração com as Juntas de Freguesia, instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Bombeiros, Proteção Civil, entre outras entidades.

Nessas ações está equacionado a distribuição de cabazes sociais, medicamentos, ou outros bens essenciais, a famílias com carência económica devidamente comprovada pelos serviços de Ação Social Municipal, bem como assistência a menores ou idosos que fiquem sem o apoio familiar direto e habitual por impedimento provocado pela doença ou quarentena forçada causada pela pandemia.

O coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

AMV // SSS

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