Covid-19: Bolsa de Valores do Brasil em alta de 3,7% após perdas da véspera

| Economia
Porto Canal com Lusa

São Paulo, 17 mar 2020 (Lusa) - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registava uma subida de 3,7% no início da tarde de terça-feira, um dia depois de fechar em forte queda de 13,92% devido ao novo coronavírus.

Por volta das 12:00 (locais) o Ibovespa, índice em que são negociadas as ações das maiores empresas do Brasil, operava aos 73,644 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa chegou a paralisar as negociações de ações ao cair mais de 12,53% na abertura do mercado.

Neste caso, foi acionado o chamado "circuit breaker", termo em inglês usado para nomear um sistema automático de interrupção de operações devido a fortes flutuações no mercado de ações, prevê uma interrupção dos negócios por 30 minutos.

O pânico entre os investidores brasileiros tem sido constante desde que a pandemia do coronavírus começou a espalhar-se pelo mundo e tornou-se mais acentuada conforme a doença avança no país.

O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, reconheceu que, dependendo do impacto do Covid-19, a economia do país pode crescer 1% em 2020, valor muito abaixo da última estimativa oficial de 2,1% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgada no início de março pelo Governo brasileiro.

A desaceleração económica que tem acompanhado a pandemia do coronavírus causa pânico entre os investidores do mercado brasileiro porque a economia do país experimenta há três anos um ritmo de baixo crescimento.

Entre os anos de 2015 e 2016 o Produto Interno Bruto (PIB) recuou sete pontos percentuais e o país sul-americano viveu uma profunda recessão.

Desde então o país mantém uma recuperação lenta e insuficiente, com alta do PIB de 1,3% em 2017 e 2018, taxa que caiu para 1,1% em 2019.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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