Ucrânia: Durão Barroso quer acordo urgente na UE sobre sanções

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Porto Canal / Agências

Bruxelas, 19 fev (Lusa) -- O presidente da Comissão Europeia manifestou hoje o seu "choque" e "consternação" com os mais recentes episódios de violência na Ucrânia, e instou os Estados-membros a acordarem urgentemente sanções contra os responsáveis pela violência e uso excessivo da força.

Numa declaração divulgada em Bruxelas, Durão Barroso aponta que "nenhumas circunstâncias podem legitimar ou justificar" os atos de violência a que se tem assistido na Ucrânia, designadamente nas últimas 48 horas, e sustenta que "é a liderança política do país que tem a responsabilidade de assegurar a proteção necessária das liberdades e direitos fundamentais".

Sublinhando o papel de mediador que a União Europeia tem desempenhado, com vista a facilitar o diálogo político entre as partes, e a sua disponibilidade para apoiar a Ucrânia no caminho de reformas, José Manuel Durão Barroso adverte todavia que a UE também já deixou claro que "responderá a qualquer deterioração no terreno".

"Esperamos por isso que medidas dirigidas contra aqueles responsáveis pela violência e uso excessivo da força possam ser acordadas pelos nossos Estados-membros de forma urgente, tal como proposto pela Alta Representante (da UE para Negócios Estrangeiros) e vice-presidente" da Comissão, Catherine Ashton.

Durão Barroso voltou a instar todas as partes a porem imediatamente fim à violência e a envolverem-se num diálogo com sentido, que responda às aspirações democráticas do povo ucraniano.

Pelo menos 25 pessoas morreram, na terça-feira, nos confrontos entre manifestantes e autoridades em Kiev, capital da Ucrânia, revelou hoje o Ministério da Saúde, em comunicado.

Além das vítimas mortais, outras 241 pessoas foram hospitalizadas, incluindo 79 polícias e cinco jornalistas, acrescenta a nota.

Os acontecimentos de terça-feira em Kiev foram referidos pelo Presidente Viktor Ianukovitch como o "ultrapassar dos limites" pela oposição, que apelou ao uso de armas para enfrentar as forças da ordem.

Viktor Ianukovitch garante que os responsáveis serão levados à justiça e sublinha que a sua posição "não é um capricho", mas uma obrigação Constitucional.

ACC (JCS) // VM

Lusa/Fim

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