Marinho e Pinto diz que subconcessão dos ENVC serve "apetites gulosos"

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 12 fev (Lusa) - O ex-bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto justificou hoje o fecho dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) com "os apetites gulosos de certos empresários".

De acordo com o candidato e ex-bastonário da Ordem dos Advogados, no processo de encerramento e subconcessão dos estaleiros públicos "parece" que está "tudo feito e decidido" para entregar os ENVC a "determinada empresa", recorrendo para tal a "mentiras".

Após reunir-se com a comissão de trabalhadores, na empresa, Marinho e Pinto afirmou aos jornalistas que a "aniquilação" dos ENVC serviu "unicamente para favorecer os apetites gulosos de certos empresários".

"O interesse nacional não está ser salvaguardado, o interesse desta região e dos trabalhadores está a ser menosprezado", disse o candidato do MPT às próximas eleições europeias.

Em Viana do Castelo, Marinho e Pinto insistiu no "forte repúdio" à "política de terra queimada" e à forma como o Governo "conduziu este processo e os fins que pretende atingir", transmitindo, antes, uma "palavra de solidariedade aos trabalhadores".

"Estamos na presença de uma traição nacional", enfatizou, recordando que os estaleiros de Viana podiam ser uma "vantagem competitiva de Portugal" no plano externo e na aposta do país na "exploração racional" do mar.

O grupo Martifer venceu o concurso público para a subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC até 2031, depois de falhado o processo de reprivatização lançado em 2012.

A West Sea, empresa criada para o efeito pela Martifer, pretende recrutar 400 trabalhadores, prioritariamente entre os 609 que em dezembro pertenciam aos quadros dos ENVC e que serão despedidos, no âmbito do fecho da empresa pública.

O encerramento é justificado pelo Governo com a investigação da Comissão Europeia às ajudas públicas de 181 milhões de euros que a empresa recebeu desde 2006.

PYJ // MSP

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