Autarca de Gaia quer "equilibrar as contas à custa de extravagâncias injustificadas"

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Porto Canal / Agências

Vila Nova de Gaia, 28 jan (Lusa) - O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, disse hoje que o município precisa de "equilibrar as contas, não à custa das coisas essenciais, mas à custa de extravagâncias injustificadas".

O autarca aproveitou o início de um ciclo de conferências relacionadas com os "40 anos de abril", inaugurado pelo constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos, para fazer um balanço dos primeiros 100 dias do seu mandato, que interrompeu 16 anos de gestão social-democrata e de presidência de Luís Filipe Menezes.

"Estes primeiros 100 dias das nossas vidas foram um pouco dicotómicos", começou por dizer Eduardo Vítor Rodrigues, eleito pelo PS.

O autarca acrescentou que a sua ação obedeceu à "necessidade de cumprir a palavra", que considerou ser um "elemento fundamental para a confiança e para a esperança, que tanta falta fazem em democracia".

"Por isso baixámos o IMI, a derrama e a taxa de resíduos sólidos na fatura da água. Reforçámos o programa metropolitano de emergência social e direcionámos energias para a comparticipação em equipamentos sociais", salientou.

Eduardo Vítor Rodrigues afirmou que "o reforço da colaboração e da presença com as instituições do concelho nas mais variadas áreas da vida do município é um fator de proximidade e de reforço do próprio papel da câmara".

"Um presidente de câmara pode e deve ter grandes ideias, grandes desideratos para o concelho e grandes desígnios, mas isso não pode impedir que seja uma pessoa próxima, uma pessoa normal atenta aos problemas dos cidadãos e das instituições e empenhados nas questões locais e micro locais", sustentou.

O executivo a que preside deparou-se com "grandes problemas e grandes dificuldades, desde logo financeiras e judiciais", acrescentou

"O município tem um quadro financeiro difícil e exigente. Precisamos de um modelo cada vez mais rigoroso na gestão das coisas públicas, um rigor assente em critérios objetivos e na total transparência", continuou Eduardo Vítor Rodrigues.

Salientou também que importa que Vila Nova de Gaia tem de ganhar "músculo para as exigências de um quadro comunitário que está aí a chegar", o qual exige, também, aos municípios uma componente financeira própria.

"Para isso, precisamos de equilibrar as contas, não à custa das coisas essenciais, mas à custa de extravagâncias injustificadas", afirmou.

O autarca socialista disse ainda que "a força da região faz-se de um policentrismo construído em nome da região e não em nome de projeções pessoais".

"Só assim se combaterá um centralismo político, administrativo e financeiro, que tem crescido em Portugal a partir da capital", concluiu.

AYM // ARA

Lusa/Fim

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