CDS/Congresso: "O PS não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar" - PM

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Porto Canal / Agências

Oliveira do Bairro, 12 jan (Lusa) -- O primeiro-ministro esclareceu hoje que "o PS não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar", alertando que os problemas não se vão resolver "com um passe mágica" com o fim do programa de assistência.

O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, pediu hoje ao PS uma "pacificação em nome do interesse nacional" para que Portugal termine o programa de assistência económica e financeira em maio deste ano.

No final da sessão de encerramento do XXV Congresso do CDS-PP, Pedro Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre este apelo do parceiro de coligação, tendo respondido que "a convergência entre partidos que têm responsabilidades de Governo", hoje ou no futuro, "é importante para Portugal", recordando que o tem dito "repetidamente".

"Nós temos procurado essa convergência e eu espero que ela possa existir para futuro, sobretudo porque nós terminaremos -- é a minha confiança -- o programa de assistência económica e financeira a 17 de maio, portanto concluiremos este período excecional que temos vivido mas não vamos com isso resolver com um passe de mágica todos os problemas que temos no país", alertou.

Pedro Passos Coelho aproveitou ainda para esclarecer que o "PS não está afastado nem deixa de estar de um programa cautelar".

"O que eu referi numa entrevista televisiva que dei foi que a exigência de assinatura de um programa cautelar por parte do maior partido da oposição não existe", recordou.

O primeiro-ministro acrescentou ainda que, nessa mesma entrevista, afirmou que "o Governo não deixaria de procurar envolver o PS na negociação de um programa cautelar se essa for a necessidade" entendida como "melhor para passar a mercado na conclusão do programa".

"Era importante para os portugueses que pudesse haver -- ainda ontem o referi publicamente -- um entendimento de médio prazo que permitisse que aqueles que pagam impostos, aqueles que têm que trabalhar, aqueles que olham para o Estado e gostam de ver previsibilidade das responsabilidades sociais possam saber que trabalharemos todos no essencial no mesmo sentido apesar das diferenças que possamos ter", enfatizou.

JF // SMA

Lusa/fim

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