Quase 40 docentes realizaram prova na Madeira

| País
Porto Canal

Trinta e nove dos 48 docentes contratados inscritos para a prova de avaliação na Madeira realizaram hoje o teste “dentro da normalidade”, apesar do deferimento da providência cautelar apresentada pelo sindicato pelo Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Funchal.

“A prova está a decorrer dentro da normalidade e compareceram 39 dos 48 docentes inscritos”, disse a diretora da escola profissional Francisco Fernandes, no Funchal, Carla Escórcio.

A notícia inicial sobre a falta de citação do Ministério da Educação da decisão do deferimento do TAF do Funchal ainda levou a responsável do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), Margarida Fazendeiro, a equacionar a suspensão da prova e “provocar um incidente” junto do tribunal.

“Neste momento o que posso acrescentar é que o Ministério, e comprovamos, recebeu a notificação efetivamente hoje e uns minutinhos antes das 10:30 entregou então a resolução fundamentada no TAF do Funchal e, por isso, a prova avançou”, disse à agência Lusa a sindicalista.

“Não pudemos foi através dos mecanismos jurídicos ao nosso dispor, não conseguimos que fosse feito o decretamento provisório no sentido de travar a prova, a sua realização no dia de hoje”, acrescentou Margarida Fazendeiro, apontando que no território continental houve locais onde os professores vigilantes fizeram greve e se registaram invasões de salas.

A responsável referiu que a estrutura representativa dos professores da Madeira “vai aguardar também a decisão do tribunal” porque existe um “deferimento desta terceira providência, bem como da segunda providência cautelar apresentada” na região.

“Não conseguirmos que por decretamento provisório fosse anulada a realização da prova da componente comum no dia de hoje, mas vamos aguardar para ver se a decisão do tribunal relativamente a esta prova nos é favorável, no intuito de a poder travar no futuro, nomeadamente a sua componente específica, que se vai realizar entre março e abril do próximo ano”, argumentou Margarida Fazendeiro.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou na terça-feira que o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Funchal deferiu uma providência cautelar interposta por sindicatos para impedir a realização da prova de avaliação dos professores porque a consideram “ilegal”, dando ao Ministério da Educação dez dias para “deduzir oposição”.

Hoje, o Ministério da Educação começou por dizer que não havia recebido qualquer citação do TAF do Funchal relativa a esta providência cautelar, mas a meio da manhã, já depois de ter arrancado a prova, acabou por confirmar publicamente a receção do documento, adiantando ter entregado a resolução fundamentada antes da hora marcada para início da prova.

Mais de 13 mil professores estavam convocados para realizar hoje a prova de avaliação de conhecimentos decretada pelo Governo para os professores contratados com menos de cinco anos de serviço, contestada pelos sindicatos e pela classe docente.

+ notícias: País

Jovem associado a ataques no Brasil fica em prisão preventiva

O jovem de 17 anos detido na quinta-feira no Norte do país por suspeita de homicídio qualificado e incitamento ao ódio e à violência, conduta que resultou num ataque com arma numa escola do Brasil, ficou em previsão preventiva por ordem de uma juíza de instrução criminal, avançou a CNN.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.