Guillem Cabestany afirma que o FC Porto tem de dar o máximo individual e coletivamente frente ao Reus
Porto Canal com fcporto.pt
Tal como há quatro anos, FC Porto Fidelidade e Reus vão discutir um lugar na Final a quatro da Liga Europeia. Desta vez, a ordem dos jogos inverte-se e o primeiro realiza-se às 18h30 deste sábado, no Dragão Caixa, de onde os portistas esperam levar “o melhor resultado possível” para a segunda mão, na Catalunha, agendada para 1 de abril.
Para isso, avisou Guillem Cabestany, os azuis e brancos terão que estar ao seu nível máximo, “individual e coletivamente”, frente a um adversário que atualmente divide o segundo lugar da Liga espanhola com o Patí Vic (a seis pontos do líder Barcelona) e que conta nas suas fileiras com o melhor marcador do campeonato, Raül Marín (28 golos), e com jogadores experientes como Albert Casanovas e Marc Torra.
Alerta máximo
“Podemos esperar um grande jogo, mas também um grande espetáculo, porque são duas grandes equipas que gostam de atacar. Pela nossa parte, vamos tentar controlar e ganhar o jogo. E para isso temos que ser o Porto de sempre, dando o máximo individual e coletivamente e estando em alerta máximo para enfrentar este jogo.”
“O fator Caixa”
“Os dois jogos vão ser decisivos e o resultado do jogo da primeira mão servirá de base para preparar o da segunda, que, com certeza, vai ser muito difícil independentemente do resultado do primeiro. Temos que ter a consciência de que o fator casa é muito importante para conseguir o melhor resultado possível. Seria muito importante ter um grande apoio nas bancadas, aproveitando ao máximo o fator casa. Se lhe acrescentarmos um ambiente das grandes ocasiões, o Reus ainda vai ter mais dificuldades e isso vai ajudar-nos a levar um bom resultado para o jogo na Catalunha."
O adversário visto à lupa
“O Reus é uma equipa que encaixaria muito bem no campeonato português, porque é ofensiva e tem muitos jogadores criativos no ataque. Trata-se de uma grande equipa, que este ano se reforçou muito bem. No início da época revelou algumas fragilidades defensivas, mas tem um jogo cada vez mais compacto tanto ofensiva como defensivamente. A teoria diz que é uma equipa muito ofensiva, mas nós também temos um perfil similar. Não podemos facilitar os seus contra-ataques e as suas individualidades e temos que saber explorar as nossas. Se conseguirmos que cometam erros defensivos seria muito bom sinal.”
As individualidades
“Destaco o Raül Marín [o melhor marcador da Liga espanhola], o Pedro Henriques, que é um grande guarda-redes, mas também o Marc Torra, o Albert Casanovas, Matías Platero, mas também Àlex Rodríguez e jogadores da casa como Joan Salvat, Marc Ollé, Sergi Torné, que têm muito potencial. O Reus tem um cinco base com muita experiência e temos que saber o que cada um deles é capaz, sendo muito coesos na defesa.”
Ao lado do treinador catalão esteve Jorge Silva, autor do golo decisivo que há quatro anos afastou o Reus da fase final da competição maior de clubes do hóquei em patins europeu. O avançado garantiu que a equipa está confiante e preparada para encarar este jogo como tendo 100 minutos, porque nada ficará decidido no Dragão Caixa.
Mudar o chip
“A equipa está confiante. Sabemos que esta é uma competição completamente diferente do campeonato, num jogo que passa de 50 para 100 minutos. Independentemente do resultado que se registar no Dragão Caixa, teremos a segunda mão para disputar. Estamos onde queríamos e agora vamos lutar por um dos objetivos que temos, que é estar na Final 4 da Liga Europeia.”
Respeito pelos adeptos
“Temos que ser nós próprios, e sendo este jogo no Dragão Caixa, o FC Porto tem de ser superior ao Reus, que é uma excelente equipa e que luta pela conquista do título espanhol. Temos respeito por eles, mas respeitamos ainda mais os nossos adeptos, que com certeza nos irão apoiar. Vamos dar o nosso máximo.”