BE e PCP não facilitam alternativas à TSU
Porto Canal (MYR)
O Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda preparam-se para revogar a descida da taxa social única (TSU) na Assembleia da República como recusam qualquer medida alternativa que compense os patrões pela subida do salário mínimo nacional (SMN) para os 557 euros, avança o Diário de Notícias, esta sexta-feira.
Face à posição dos partidos à sua esquerda, o Governo, que já garantiu que honrará os compromissos assumidos na concertação social, terá não só de arranjar uma medida alternativa à TSU, como mudar toda a estrutura de beneficiários da medida. Caso contrário, arrisca-se a que o plano B tenha o mesmo destino da TSU. E António Costa não tem como fugir ao crivo de comunistas e bloquistas a não ser com o apoio do PSD, avança o Diário de Notícias.
Se mexer nos impostos para as empresas, as propostas têm de passar pela aprovação do Parlamento. Se optar por um decreto, como fez com a taxa social única, os vários partidos podem repetir o que se preparam para fazer com a TSU, chamar o diploma ao Parlamento e revogá-lo.