Marcelo "esperançado" que diálogo vai resolver em breve questão dos colégios privados

| Política
Porto Canal com Lusa

Serviço áudio e vídeo disponível em www.lusa.pt

Lisboa, 14 mai (lusa) - O Presidente da República manifestou-se hoje "esperançado" que, com "diálogo" e "convergência de posições", se alcançará "previsibilidade", "certeza" e "estabilidade" em torno dos contratos de associação envolvendo os colégios privados.

"Estou muito esperançado que isso vai acontecer", disse Marcelo Rebelo de Sousa no Terreiro do Paço, local onde participou nas Comemorações do Dia Paralímpico, na companhia do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e do presidente do Comité Paralímpico de Portugal, Humberto Santos.

O optimismo manifestado por Marcelo Rebelo de Sousa na resolução do problema surge no mesmo dia em que a imprensa refere que oo Presidente da República desempenhou nos últimos dias o papel de mediador no conflito entre o Governo e as escolas privadas, Igreja Católica e partidos da oposição.

Segundo adianta o jornal Expresso, a diplomacia de bastidores de Marcelo Rebelo de Sousa travou uma tomada de posição mais violenta que estava a ser preparada pelo cardeal-patriarca de Lisboa.

Na véspera, o primeiro-ministro, António Costa, reiterou que o Governo está a aplicar a lei, assegurando que nenhuma criança que esteja abrangida por um contrato deixará de completar o Ciclo em regime de associação.

Sobre a abertura de novas turmas, referiu, o Governo está a avaliar as carências da rede pública e onde existirem serão criadas novas turmas.

"Estamos simplesmente a aplicar lei", sublinhou, insistindo que, "ao contrário do que se diz não há decisão" e que é fundamental perceber que os contratos de associação são "contratos de substituição da rede pública".

Os contratos de associação foram criados para garantir que nenhum aluno ficaria impedido de frequentar a escola, por não haver oferta na rede pública de estabelecimentos de ensino, prevendo-se, para esses casos, o financiamento da frequência em colégios privados.

Perto do fim do seu mandato, o ex-ministro da Educação do Governo PSD/CDS-PP, Nuno Crato, alterou o modelo de financiamento para os colégios com contratos de associação com o Estado - os contratos passaram então a ser plurianuais, com uma vigência de três anos.

FC // MSF

lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.