Empresários de Viana reivindicam papel ativo na gestão dos fundos comunitários

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Porto Canal / Agências

Ponte de Lima, 10 out (Lusa) - Os empresários de Viana do Castelo reivindicaram hoje a atribuição de um "papel ativo" às associações regionais do setor na gestão dos fundos do próximo quadro comunitário, por serem as entidades que "melhor conhecem" o terreno.

"Que o Estado nos utilize, de alguma maneira, como um braço de extensão, de proximidade, ao tecido empresarial, aproveitando a imensa rede de balcões que existe. Isso implica ganhos de escala e a vantagem de termos o melhor conhecimento do terreno", afirmou o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), Luís Ceia.

O dirigente falava à Lusa à margem de uma reunião realizada hoje em Ponte de Lima, promovida pela Associação Industrial do Minho e que reuniu representantes dos empresários, destinada a debater as prioridades e modelo de gestão do quadro comunitário de apoio a vigorar entre 2014 e 2020.

Para Luís Ceia, as associações de empresários já assumiram nos últimos anos um "papel fundamental" na modernização e internacionalização de várias empresas, sendo hoje uma "verdadeira rede de apoio ao país real".

"Não queremos que nos deem o peixe, mas a cana para pescar. As associações empresariais podem, de alguma forma, substituir certas entidades, dispersas e que representam muitos custos, quando nós [associações do setor] estamos em todos os concelhos, muito próximos da realidade e dos empresários", disse o dirigente.

Os empresários exigem ainda que o próximo ciclo de fundos comunitários seja "preferencialmente orientado para a competitividade do país, através do seu tecido empresarial", num processo participado "ativamente" por "quem o representa".

"As associações empresariais já não são as mesmas de há 20 anos, tal como o país não é. Há melhorias significativas em termos de processos mas também nos técnicos que estão ao serviço das associações e esse conhecimento pode e deve ser aproveitado neste novo ciclo de fundos comunitários", rematou o presidente da AEVC.

PYJ // HB

Lusa/fim

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