Jovem libanês condenado a 23 anos de prisão por conspirar atentado nos EUA

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Porto Canal / Agências

Chicago, Estados Unidos, 31 mai (Lusa) -- Um jovem libanês acusado de planear um atentado à bomba, perto do icónico estádio de basebol Wrigley Field, em Chicago, no norte dos Estados Unidos, foi condenado, esta quinta-feira, a uma pena de 23 anos de prisão.

Sami Samir Hassoun, de 25 anos, residia legalmente nos Estados Unidos aquando da sua detenção, em 2010.

"A ideia do que poderia ter acontecido se [o atentado] tivesse sido real é horrível", disse o juiz Robert Gettleman, na leitura da sentença.

Sami Samir Hassoun declarou-se culpado, no ano passado, da acusação de tentativa de uso de uma arma de destruição massiva e de tentativa de uso de engenho explosivo.

O jovem libanês admitiu ter dito a uma fonte do FBI que queria "paralisar" a atividade comercial de Chicago e prejudicar o sistema político da cidade. Fonte que o apresentou a um agente encoberto da polícia federal, introduzido como um terrorista que concordou em ajudá-lo a concretizar o plano.

Depois de semanas de trabalho de reconhecimento de eventuais alvos, o agente deu a Hassoun uma mochila que disse estar carregada de explosivos, potentes o suficiente para destruir meio quarteirão da cidade.

O jovem libanês ativou o temporizador da falsa bomba e depositou a mochila num caixote de lixo junto a uma zona de bares, com muitos clientes acabados de chegar de um concerto em Wrigley, acabando por ser preso.

"Conversa após conversa, Hassoun deixou claro que tinha vontade de detonar uma bomba para matar inocentes e de disparar contra agentes da polícia, como parte do seu bizarro esforço para desestabilizar a cidade de Chicago", afirmou o procurador federal do distrito norte de Illinois, Gary Shapiro.

Hassoun vai ser deportado quando sair em liberdade.

DM // DM.

Lusa/Fim

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