PCP quer que metro chegue à Trofa, Gondomar e Vila D'Este em Gaia

PCP quer que metro chegue à Trofa, Gondomar e Vila D'Este em Gaia
| Norte
Porto Canal com Lusa

O PCP quer que o metro chegue à Trofa, ao centro de Gondomar e a Vila D'Este, Gaia, considerando que o alargamento das linhas "é uma justa aspiração", conforme se lê num projeto de resolução hoje consultado pela Lusa.

Num documento com data de quarta-feira e é assinado por vários deputados, entre os quais Diana Ferreira, Jorge Machado e Ana Virgínia Pereira, lê-se que o PCP considera que o "alargamento da linha do metro é uma justa aspiração de muitas populações do distrito do Porto há já vários anos".

Os comunistas pedem que até 2017 seja construída a ligação do Instituto Superior da Maia até à Trofa, obra enquadrada no prolongamento da Linha C (Verde) e recomenda que "sejam tomadas as medidas necessárias para a planificação que conduza ao prolongamento" quer da Linha D (Amarela) até Vila D'Este, concelho de Vila Nova de Gaia", quer da Linha F (Laranja) até Gondomar.

Relativamente à Trofa recorde-se que em fevereiro de 2002, a circulação ferroviária nas linhas da CP da Póvoa de Varzim e da Trofa foram encerradas para dar início às obras de construção do canal do metro, mas a população da Trofa continuou sem metro, enquanto a ligação à Póvoa foi inaugurada em março de 2006.

Em dezembro de 2009 foi lançado o concurso público internacional para a linha da Trofa que acabou por ser suspenso em setembro de 2010 e recentemente, em outubro do ano passado, foi anunciado que a linha Verde vai estender-se até à Trofa, num projeto de cerca de 36,7 milhões de euros, mas o projeto continua a levantar dúvidas.

O PCP recorda no seu documento que a população da Trofa reivindica o metro há 14 anos, enquanto Gaia (referindo-se à zona de Vila D'Este) e Gondomar "há mais de dez anos que espera que o metro chegue".

Os comunistas lembram mesmo que das quatro linhas originárias da primeira fase do metro do Porto só a linha Verde não foi construída em toda a sua extensão, enquanto outras três linhas veriam inclusivamente os trajetos originários alargados, como aconteceu por exemplo com o trajeto da Azul e da Vermelha até ao estádio do Dragão, ou mesmo da Amarela até Santo Ovídeo, Gaia.

Entre outros argumentos, o PCP acrescenta o facto da Metro do Porto ter avançado com a construção de uma nova linha que não integrava a primeira fase da rede: a linha Violeta, ou E, de ligação ao aeroporto Francisco Sá Carneiro.

"Na verdade, a linha da Trofa que desde sempre fez parte da primeira fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, nunca foi construída na sua totalidade, não obstante os sucessivos compromissos assumidos - mas sempre adiados - com aquele concelho e sua população", criticam os comunistas que dizem olhar para este tema "cada vez mais como uma questão ética e de justiça".

"É igualmente revelador o silêncio que impera quanto aos prolongamentos das linhas até Gondomar e Vila D'Este (Vila Nova de Gaia)", lê-se também no projeto de resolução que a propósito do prolongamento para Vila D'Este diz que este "significará garantir a mobilidade para as mais de 17.000 pessoas que vivem nesta zona da freguesia de Vilar de Andorinho, bem como servirá milhares de pessoas que se deslocam, diariamente, ao Centro Hospitalar de Gaia/Espinho".

Já o concelho de Gondomar que "constitui um dos principais polos urbanos do distrito do Porto" é, segundo o PCP, "dos piores servidos em termos de transportes públicos", pelo que "a ligação à rede de metro permitiria a garantia de mobilidade à população e contribuiria para a dinamização da economia local".

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