Abstenção de 51,16%, a segunda mais elevada em eleições para chefe de Estado

Abstenção de 51,16%, a segunda mais elevada em eleições para chefe de Estado
| Política
Porto Canal

A abstenção nas eleições presidenciais de domingo foi de 51,16 por cento, a segunda mais elevada de sempre em sufrágios para a escolha do chefe de Estado.

Nestas eleições, nas quais Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito Presidente da República, votaram 4,7 milhões de eleitores, em 9,6 milhões de inscritos.

A mais alta taxa de abstenção em eleições presidenciais foi registada na reeleição de Aníbal Cavaco Silva, em 23 de janeiro de 2011, com 53,56% dos eleitores a optarem por não ir às urnas.

No pós-25 de Abril de 1974, a reeleição de Cavaco Silva, que venceu com 52,95% dos votos, confirmou a tendência para uma maior abstenção quando se trata de um segundo mandato.

Nas eleições de domingo os votos brancos atingiram 1,24 por cento e os nulos 0,92 por cento. Estas percentagens foram menores relativamente às eleições presidenciais de 2011, nas quais se registaram 4,26 por cento de votos brancos e 1,93 por cento de votos nulos.

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