Guterres "daria um excelente secretário-geral da ONU" - António Vitorino

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 22 jan (Lusa) - António Guterres "daria um excelente secretário-geral das Nações Unidas", defendeu hoje o advogado e dirigente socialista António Vitorino, ao comentar à agência Lusa a intenção do Governo português em apresentar a candidatura do antigo primeiro-ministro ao cargo.

"Acho que, se fosse possível, e espero que seja, daria um excelente secretário-geral das Nações Unidas, como foi um notável Alto Comissário para os Refugiados, e que a importância da dimensão humana, à escala global, estaria muito bem personificada num secretário-geral de nome António Guterres", afirmou o antigo Comissário Europeu para a Assuntos Internos e antigo ministro da Defesa português.

Segundo a edição de hoje do jornal do Público, a apresentação oficial da candidatura do antigo primeiro-ministro socialista, que até 31 de dezembro passado ocupou o cargo de alto-comissário da das Nações Unidas para os Refugiados, deverá ser feita em fevereiro.

O Público adianta que o primeiro-ministro, António Costa, já informou o Presidente da República, Cavaco Silva, de que está a proceder às diligências inerentes ao patrocínio da candidatura de Guterres e que já terá comunicado a intenção aos líderes partidários com assento parlamentar.

Segundo o jornal, o Governo também já está a realizar contatos diplomáticos para apoios à candidatura de Guterres junto de vários países, tendo desde já assegurado que a candidatura "não será vítima do veto por parte de nenhum dos cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas" (França, Inglaterra, Rússia, China e Estados Unidos da América).

O antigo chefe de Governo português foi eleito para o ACNUR em junho de 2005 e reeleito cinco anos depois para um segundo mandato, tendo sido substituído no cargo da ONU pelo diplomata italiano Filippo Grandi.

A candidatura do ex-primeiro-ministro António Guterres ao posto de secretário-geral das Nações Unidas junta-se a outras já oficialmente apoiadas pelos governos da Bulgária, Croácia, Macedónia ou Eslovénia.

JSD (RCP/ARA/APN) // PJA

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