João Soares tutela comunicação social como ministro da Cultura

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 25 nov (Lusa) - O ministro da Cultura, João Soares, vai ter a tutela da área da comunicação social, que abrange as empresas RTP (televisão e rádio públicas) e Agência Lusa, disse à agência Lusa o primeiro-ministro indigitado, António Costa.

A integração da comunicação social pública na esfera de um Ministério da Cultura é uma medida que já estava prevista no programa eleitoral do PS.

Para o PS, a comunicação social pública deverá ter um papel central na difusão da língua portuguesa.

A área financeira das empresas de comunicação social pública, no entanto, será monitorizada pelo secretário de Estado com a tutela do Tesouro, Ricardo Mourinho Félix, deputado eleito por Setúbal e considerado "braço direito" do ministro das Finanças, Mário Centeno.

Nos governos liderados por José Sócrates, a comunicação social pública esteve na direta dependência dos ministros dos Assuntos Parlamentares, primeiro Augusto Santos Silva entre 2005 e 2009, depois Jorge Lacão entre 2009 e 2011.

Com o Governo de coligação PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, este setor passou para a dependência dos ministros adjuntos do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tendo sido primeiro tutelado por Miguel Relvas e depois por Miguel Poiares Maduro.

PMF // SMA

Lusa/ fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.