Só vale a pena vender no tempo certo e pelo valor certo - Pires de Lima

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 11 set (Lusa) -- O ministro da Economia disse hoje que um eventual adiamento da venda do Novo Banco é competência do Banco de Portugal e admitiu que só vale a pena vender a instituição no tempo certo e pelo valor certo.

"O adiamento é uma competência direta do Banco de Portugal, mais vale fazer bem a venda e no tempo certo do que fazê-la com pressa e com custo mais alto para o sistema financeiro português", afirmou Pires de Lima, em Lisboa.

O governante disse ainda confiar "completamente" na gestão deste dossier pelo Banco de Portugal e insistiu que, ao contrário do que aconteceu com o BPN, cuja nacionalização foi paga pelos contribuintes, o custo direto da venda do Novo Banco para os contribuintes "vai ser de zero qualquer que seja o resultado" da operação.

Hoje, o Banco de Portugal reiterou que iniciou negociações com os potenciais compradores que apresentaram propostas vinculativas na fase III do processo de venda do Novo Banco, remetendo para momento oportuno o resultado desse processo negocial que "está a desenvolver".

A agência Lusa contactou o Banco de Portugal na sequência da notícia hoje divulgada pelo Diário Económico, segundo o qual "a venda do Novo Banco deverá ser adiada para depois das eleições", tendo em conta que "a oferta final da chinesa Fosun prevê um encaixe líquido de apenas 1,5 mil milhões de euros, metade da fasquia mínima pretendida pelo BdP" [Banco de Portugal].

Depois de as negociações entre o Banco de Portugal e a chinesa Anbang terem falhado, o supervisor iniciou negociações com a Fosun.

O fundo norte-americano Apollo foi um dos candidatos que também apresentou uma proposta vinculativa na fase III do processo de venda do Novo Banco.

VP (JMG) // MSG

Lusa/fim

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