Videntes, cartomantes e bruxos de regresso a Vilar de Perdizes - Montalegre

Videntes, cartomantes e bruxos de regresso a Vilar de Perdizes - Montalegre
| Norte
Porto Canal

O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, organizado desde 1983 pelo padre António Fontes, arranca hoje com videntes, cartomantes e bruxos com promessas de cura para o corpo, para a alma e para a crise.

Durante quatro dias, a aldeia de Trás-os-Montes, no distrito de Vila Real, transforma-se na "capital do misticismo" com 20 "profissionais do oculto" a oferecerem massagens, ervas para os males, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.

Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico, medicinas alternativas e novas plantas medicinais.

O mentor do congresso, o padre Fontes, conhecido por "Dom Bruxo", revelou à Lusa que, este ano, e pela primeira vez, haverá artesões de Vilar de Perdizes a trabalhar ao "vivo" nas ruas.

"Queremos envolver as pessoas no evento para que divulguem as suas artes e, daí, tirem proveito económico com a vinda de visitantes de norte a sul do país", afirmou.

A criação de restaurantes, hospedarias, padarias, produtores de licores, chás, compotas e, até, uma discoteca na aldeia são conquistas do congresso, mas o padre quer "mais".

O congresso, que conta 27 edições em 30 anos, resiste, na opinião do pároco, devido à curiosidade e fascínio dos portugueses pelos temas do oculto e do místico condenáveis pela igreja, ciência e poder.

As pessoas que vêm a Vilar de Perdizes, explicou, fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.

"Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença", realçou.

Apesar de cansado pela idade e pela doença, o padre Fontes revelou que não quer deixar encerrar a escola da medicina popular, dos chás e das ervas, que abriu há três décadas.

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