David Neeleman e Humberto Pedrosa afirmam que o crescimento e investimento da TAP são prioridade a partir de hoje

David Neeleman e Humberto Pedrosa afirmam que o crescimento e investimento da TAP são prioridade a partir de hoje
| Economia
Porto Canal

O consórcio que ganhou a privatização da TAP, liderado pelo empresário português Humberto Pedrosa, assumiu que o compromisso de crescimento e de investimento na companhia aérea nacional é a partir de hoje a prioridade.

"É com enorme satisfação que recebemos a notícia do Estado Português de que a nossa visão para o futuro da TAP foi a escolhida", lê-se numa nota enviada à Lusa por David Neeleman e por Humberto Pedrosa, considerando que "mais importante que a vitória é a responsabilidade".

Os dois empresários que integram o consórcio Gateway realçam "a responsabilidade de corresponder às expectativas criadas a todos os envolvidos, desde o Estado aos colaboradores e, principalmente, os portugueses que têm tanto sentimento pela TAP".

"O nosso compromisso de crescimento e investimento na TAP e em Portugal é a partir de hoje a nossa prioridade", sublinham.

O Governo decidiu hoje vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, rejeitando pela segunda vez a proposta de Germán Efromovich.

O consórcio Gateway é constituído pela sociedade HPGB, do comendador Humberto Pedrosa, que detém 50,1% do capital, e pela DGN Corporarion, a holding pessoal de David Neeleman.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou hoje que a proposta vencedora da privatização da TAP, que tem como acionista maioritário o empresário português Humberto Pedrosa, cumpre as regras exigidas pela Comissão Europeia.

Segundo o Governo, "estão cumpridas as duas grandes condições para que o processo seja aprovado por Bruxelas", garantiu em conferência de imprensa, o secretário de Estado dos Transportes.

O português Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro, começou por surgir ao lado de outro candidato -- Miguel Pais do Amaral -, que não passou à fase de negociações, por não ter entregado uma proposta vinculativa a 15 de maio.

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