José Sócrates não vai ser ouvido pelo Juiz Carlos Alexandre
Porto Canal (RYG)
José Sócrates recusou a medida de coacção e considerou que a vigilância electrónica era como “instrumento de A carta divulgada. Cabe agora ao juiz Carlos Alexandre tomar uma decisão sobre o futuro do antigo primeiro-ministro.
O ex-primeiro-ministro recusou a possibilidade de ir para prisão domiciliária com aplicação de pulseira electrónica, considerando a vigilância electrónica como “instrumento de suavização, destinado a corrigir erros de forma a parecer que nunca se cometeram”.
Amélia Correia de Almeida, juíza presidente da comarca de Lisboa, disse ao Diário de Notícias que “depois da tomada de posição pública de Sócrates relativamente à pulseira electrónica fica dispensada a sua audição”. O juiz Carlos Alexandre tem agora que tomar uma decisão sobre Sócrates se o mantém em prisão preventiva, se decretará a prisão domiciliária ou se irá recorrer ao Ministério Público para que seja feita uma nova proposta de medida de coacção.