Portugal continuou em Abril a registar segunda maior taxa de desemprego da OCDE
Porto Canal
A taxa de desemprego em abril nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) manteve-se em 6,9%, tendo Portugal continuado a registar a segunda maior percentagem de desempregados (13%), anunciou hoje a organização.
A taxa de desemprego de 6,9% da população ativa nos 34 países da OCDE em abril traduz-se em 42,2 milhões de desempregados, menos 6,8 milhões do que no 'pico' de janeiro de 2013, mas mais 7,7 milhões do que o registado em julho de 2008, antes do início da crise.
Os dados revelados hoje pela OCDE indicam que a taxa de desemprego caiu 0,1 pontos percentuais para 11,1% na zona euro e manteve-se em 9,7% na União Europeia.
Portugal, com uma taxa de desemprego de 13% da população ativa, continuou em abril a ser o segundo país com maior percentagem de desempregados a seguir a Espanha, com 22,7%, e antes de Itália, com 12,4%.
No entanto, apesar de serem os países com maiores taxas de desemprego, Espanha, Portugal e Itália registaram decréscimos de 0,2 pontos percentuais em abril, as maiores descidas do desemprego na zona euro.
A OCDE não dispõe ainda dos dados da Grécia correspondentes aos meses de março e abril, mas o Estado grego registou uma taxa de desemprego de 25,4% em fevereiro, quando a taxa para o conjunto dos integrantes da OCDE era de 7%.
No outro extremo, o Japão e a Coreia do Sul são os países com menos desempregados, tendo registado em abril taxas de desemprego de 3,3% (menos 0,1 pontos percentuais) e 3,7% (estável), respetivamente.
A seguir, ficaram a Islândia, com 4,3% (estável), México, com 4,4% (mais 0,2 pontos percentuais), Alemanha, com 4,7% (estável), Israel, com 4,9% (menos 0,3 pontos) e Estados Unidos, com 5,4% (menos 0,1 pontos).
Os números do desemprego entre jovens com idades entre os 15 e os 24 anos caíram 0,3 pontos percentuais no conjunto da OCDE para 13,9% em abril, com Espanha a registar a maior taxa, designadamente de 49,6%.
Em abril, a taxa de desemprego entre as mulheres na OCDE aumentou 0,1 pontos percentuais para 7,1% e manteve-se estável entre os homens em 6,8%, enquanto na zona euro caiu uma décima nos dois casos, para 11,3% e 10,9%, respetivamente.