Administração de Saúde do Norte abre 64 novas camas de cuidados continuados

Administração de Saúde do Norte abre 64 novas camas de cuidados continuados
| Norte
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A região Norte vai ter a partir de fevereiro 64 novas camas de cuidados continuados, elevando para 2080 o número de espaços para prestação destes cuidados, adiantou à Lusa o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).

De acordo com o Luís Castanheira Nunes, o reforço nesta área vai permitir "transferir [para as unidades de cuidados continuados] os doentes em convalescença [internados] nos hospitais", de forma a libertar camas hospitalares "para os doentes com casos agudos".

A subida do número de camas de cuidados continuados decorrerá "no próximo mês" em cinco unidades da região Norte, no âmbito da ampliação da Rede de Cuidados Continuados Integrados na Região, um processo em curso desde 2011 em colaboração com instituições do setor social, acrescentou.

"Desde 2011 que a região Norte tem vindo a aumentar exponencialmente o número de camas de cuidados continuados nas diferentes tipologias", frisou Castanheira Nunes, presidente do conselho diretivo da ARSN.

Arcos de Valdevez (distrito de Viana do Castelo) vai ser a área com maior aumento nesta área, já que está prevista a abertura de 26 novas camas de cuidados continuados "nas tipologias de média e longa duração".

Na unidade de Refojos, em Cabeceiras de Basto (distrito de Braga), a ARSN quer um aumento de 22 camas na tipologia de longa duração.

No concelho do Porto, na unidade da Trindade, e em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo), a decisão foi abrir seis novas camas, ao passo que em Boticas (Vila Real) a subida será de quatro camas.

A prestação de cuidados continuados integrados tem por objetivo ajudar os doentes em convalescença/reabilitação e uma parte destes serviços é feita ao domicílio, sendo "assegurada pelos cuidados de saúde primários".

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é um conjunto estruturado de unidades (de internamento ou ambulatório) e equipas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência, com falta ou perda de autonomia, tendo como um dos objetivos qualificar e humanizar a prestação de cuidados.

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