Administração Hospitalar do Baixo Vouga desmente "cirurgias fictícias"

| Norte
Porto Canal com Lusa

A administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) assegurou hoje que "não foi identificada qualquer atividade fictícia" na marcação de cirurgias, cujo agendamento foi inspecionado.

Em comunicado, aquela entidade admite, contudo, que, há cerca de um ano, "o processo de agendamento do Sistema de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), foi objeto de auditoria externa por parte da IGAS que, concluiu pela existência de algumas irregularidades que foram sanadas".

Segundo a administração hospitalar, "neste momento realizam-se as melhores práticas clínicas no Centro Hospitalar do Baixo Vouga" e na "análise do Contrato Programa com a tutela não foi identificada qualquer atividade fictícia".

O deputado do PS Filipe Neto Brandão anunciou hoje que requereu ao ministro da Saúde esclarecimentos sobre uma denúncia à Ordem dos Médicos de estarem a ser marcadas "cirurgias fictícias" no Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

Filipe Neto Brandão, na pergunta dirigida a Paulo Macedo, pretende saber que diligências foram desencadeadas pela Inspeção de Saúde "face ao teor das graves denúncias feitas pelos profissionais de saúde, tanto mais que é afirmado que parte dos comportamentos denunciados terá tido o fim de subtrair informação ao conhecimento da tutela".

Numa exposição dirigida ao Bastonário da Ordem dos Médicos há cerca de um mês, enviada também à Comissão Parlamentar de Saúde, mais de uma dezena de profissionais do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) alegam ter "conhecimento de inúmeros casos de agendamentos fictícios de cirurgias, em algumas especialidades, com o intuito de mascarar os verdadeiros números das listas de espera para envio à tutela."

Entre outras situações, os subscritores relatam também a afetação de "verbas que prioritariamente deveriam ser destinadas à melhoria de condições da atividade clínica para outros fins", designadamente "com assessorias totalmente alheias à prestação de cuidados de saúde.

Quanto a este último ponto, o conselho de administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga explica, no comunicado, que, "o que respeita à assessoria, verificou-se que uma assessora pediu licença sem vencimento, por requisição por parte do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tendo sido substituída por uma prestação de serviços"

+ notícias: Norte

“Aconteceu aqui um milagre”. As imagens da explosão que destruiu 11 casas em Vila Verde

Uma explosão de gás que deflagrou, na madrugada desta segunda-feira, causou grandes danos materiais numa habitação na freguesia de Turiz, em Vila Verde, e afetou outras 11 residências contíguas, confirmou o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, Luís Morais, que confessa ter ocorrido “um milagre” por não terem sido registados feridos.

Empresas e universidades do Norte de olhos postos no céu para apostar na economia espacial

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a Agência Espacial Portuguesa estão a trabalhar num plano para promover a economia espacial na região, tendo já efetuado uma reunião nesse sentido. "A CCDR-Norte e a Agência Espacial Portuguesa estão a trabalhar na criação de um plano de ação para a promoção da economia espacial no Norte, com o objetivo de promover o desenvolvimento e o uso das tecnologias espaciais na região", pode ler-se num comunicado esta segunda-feira enviado às redações pela entidade regional.

Caminhava no passeio e morreu atropelada por camião em Matosinhos

Uma mulher com cerca de 70 anos morreu esta segunda-feira após ter sido atropelada por um veículo pesado em Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.