Pequim, 08 jan (Lusa) - A China condenou hoje "vigorosamente" o ataque terrorista à sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo, em Paris, que matou doze pessoas e feriu onze.

"Estamos profundamente chocados com o ataque terrorista e condenamo-lo vigorosamente", disse um porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei.

"Fazemos luto pelas vítimas e damos as nossas condolências às famílias dos mortos", acrescentou.

Hong Lei reafirmou que o governo chinês "opõe-se firmemente a todas as formas de terrorismo e apoia os esforços da França para salvaguardar a segurança interna", indicou a agência noticiosa oficial chinesa, a Xinhua.

O ataque à sede do Charlie Hebdo foi realizado quarta-feira por três homens vestidos de preto, encapuzados e armados, que gritaram "Allah Akbar" (Alá é Grande) e "afirmaram pretender vingar o profeta" Maomé.

O mais jovem dos três, de 18 anos de idade, já se entregou à polícia, mas até à madrugada de hoje em Paris, os outros dois - os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, respetivamente - continuavam em fuga.

Entre as vítimas do ataque, o mais grave ocorrido na capital presença desde a década de 1990, figuram os cartoonistas Stéphane "Charb" Charbonnier, 47 anos e diretor da publicação, Jean "Cabu" Cabut, 76 anos, Georges Wolinksi, 80 anos, e Verlhac "Tignous" Bernard, 58 anos.

AC (PL/SBR/JGS) // JCS

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