Centenas de pessoas concentram-se em centro comercial nos EUA em protesto contra violência policial

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Porto Canal / Agências

Washington, 20 dez (Lusa) -- Centenas de pessoas concentraram-se hoje no maior centro comercial dos Estados Unidos em protesto contra a violência policial, interrompendo um dos mais movimentados dias de compras desta altura do ano.

Os manifestantes reuniram-se no 'Mall of America', em Bloomington, no estado do Minnesota, empunhando cartazes onde podiam ler-se frases como "As vidas dos negros contam", que se tornou uma bandeira dos protestos contra a violência policial nos Estados Unidos.

Fotos partilhadas na rede social 'Twitter' mostram dezenas de manifestantes, incluindo vários lojistas, com as mãos no ar. O gesto é um tributo a Michael Brown, um jovem negro morto por um polícia branco em Ferguson, no estado do Missouri.

Testemunhas garantem que Michael Brown tinha as mãos no ar quando foi baleado a 09 de agosto. A sua morte, bem como a decisão judicial de não processar o agente, provocou semanas de protestos em todo o país, contra o que os manifestantes dizem ser o uso desproporcionado de força letal por parte da polícia contra os afro-americanos.

De acordo com a página do protesto na rede social 'Facebook', mais de três mil pessoas disseram que iriam participar. Fotografias partilhadas na Internet mostram uma multidão dividida pelos vários pisos do centro comercial, e mais pessoas no exterior do edifício.

A polícia e a segurança do centro comercial foram rápidas a reagir, mas não há relatos de detenções, de acordo com o jornal local 'Minneapolis Star Tribune'.

Depois da morte de Michael Brown, outro caso ocorrido em novembro -- o de Tamir Rice, rapaz de 12 anos morto a tiro por um agente quando brincava com uma réplica de uma arma --, voltou a agitar as tensões raciais nos Estados Unidos.

No início do mês, em Nova Iorque, um grande júri optou por não processar um polícia branco que matou um pai de família negro desarmado, durante a detenção.

Estes casos, e as revelações de outros recentes de negros desarmados mortos por polícias brancos, reavivaram o debate sobre o racismo na polícia e a igualdade do sistema judiciário norte-americano.

JRS // JMR

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