Chaves, 27 out (Lusa) -- A Câmara de Chaves vai aplicar os 295 mil euros do seu primeiro Orçamento Participativo na requalificação urbanística do espaço público e na dinamização de projetos sociais, culturais e desportivos, afirmou hoje à Lusa o autarca.

António Cabeleira frisou que foram aprovadas cinco das 31 propostas apresentadas pelos munícipes, escolhidas pela sua natureza, dimensão, localização, valor do investimento, impacto positivo e promoção turística do concelho.

Requalificação da iluminação nas quatro pontes da cidade, construção de balneários no campo de futebol praia, ações de rua em datas de celebração artística, organização de eventos desportivos e exposição fotográfica e elaboração de um livro sobre o centro histórico foram os investimentos escolhidos pelos munícipes de Chaves.

"O Orçamento Participativo é uma forma de estimular a população a interessar-se pela vida pública e um instrumento importante na estratégia da câmara por representar uma correspondência real entre as verdadeiras necessidades e as naturais aspirações da população", disse.

O autarca explicou que as restantes propostas admitidas e que não foram agora escolhidas transitam, sem necessidade de nova submissão para votação pelos munícipes, no âmbito do Orçamento Participativo 2016.

Na componente da requalificação urbanística de espaços públicos, a autarquia vai melhorar a iluminação nas pontes romana, pedonal, Barbosa Carmona e S. Roque, num total de 200 mil euros, e construir balneários no campo de futebol de praia, um investimento de 50 mil euros.

Para as ações de promoção e dinamização de projetos de âmbito social, cultural e desportivo, o município canalizou 45 mil euros para três projetos.

A dinamização das ruas no Dia Mundial da Música, da Dança e do Teatro recebeu 15 mil euros, igual valor para a organização de iniciativas desportivas e realização de uma exposição e livro sobre o centro histórico de Chaves.

Segundo o autarca, as 31 propostas foram todas um "valioso contributo" para o município e serão, no futuro, "devidamente ponderadas".

"O orçamento participativo visa contribuir para uma participação informada e responsável dos munícipes nos processos governativos locais, bem como garantir a sua participação nas decisões sobre os investimentos municipais", afiançou.

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