Viana do Castelo sinalizou mais de 600 ninhos de vespa asiática em dois anos

| Norte
Porto Canal com Lusa

Viana do Castelo já registou, nos últimos dois anos, 619 ninhos de vespa asiática sinalizados, dos quais 400 já destruídos, sendo "o concelho do país com maior número casos desta praga", disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros.

De acordo com o segundo Comandante dos Bombeiros Municipais, António Cruz, na base de dados da corporação estão identificados para destruição 158 ninhos de vespa velutina, como também é conhecida, maior e mais agressiva do que a espécie autóctone nacional.

António Cruz explicou que a destruição, através de atos de queima em parceria com o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo (CMIA), é feita de acordo com o "carácter de urgência" de cada caso.

Primeiro, adiantou, a corporação "dá prioridade" aos ninhos que estão situados no solo, depois os que são detetados no edificado (casas, escolas, hospitais, etc.), depois nos quintais de habitações e finalmente na área florestal.

O responsável acrescentou que "só hoje" a corporação recebeu seis pedidos para confirmação de ninhos de vespa velutina mas "já houve dias em que se recebeu cerca de uma dúzia de chamadas de pessoas alarmadas".

"As pessoas telefonam a dar conta da existência de ninhos. Temos que deslocar uma equipa ao local para avaliar se se trata mesmo de um vespeiro daquela espécie e em caso de confirmação, conforme a gravidade, procedemos à sua destruição", afirmou.

A destruição ocorre sempre quando cai a noite, período em que as vespas fundadoras estão no interior das colmeias.

Segundo António Cruz, os bombeiros municipais de Viana chegam a fazer, "em média, cinco queimas por noite".

Dados da Associação Apícola Entre Minho e Lima (APIMIL) indicam que cada ninho pode albergar até 2.000 vespas e 150 fundadoras de novas colónias, que no ano seguinte poderão vir a criar pelo menos 6 novos ninhos.

Segundo os apicultores, esta espécie, "mais agressiva", faz com que as abelhas não saiam para procurar alimento por estarem sob ataque, enfraquecendo as colmeias, que acabam por morrer colocando em causa a produção de mel.

Esta espécie predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.

Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir no final do seguinte.

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