CGTP acusa Governo de "ofensiva sem precedentes" contra professores

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Porto Canal / Agências

Montemor-o-Velho, 03 set (Lusa) -- O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, acusou hoje o Governo de promover "uma ofensiva sem precedentes" contra os professores e a qualidade do ensino, com políticas que "põem em causa o futuro" do país.

Arménio Carlos responsabilizou o executivo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas por "uma política que visa a descredibilização do ensino público e virar a opinião pública contra os seus profissionais".

O líder da CGTP intervinha nas Jornadas Sindicais do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), filiado na Fenprof, em Montemor-o-Velho, em que participam 130 dirigentes sindicais dos seis distritos da região: Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.

"Os próximos tempos são de desafio e de protesto, mas também são de proposta", disse, advertindo que a confederação e os seus sindicatos "estão sintonizados com a opção" da Constituição da República "em relação às funções sociais do Estado" e mobilizam-se em defesa da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde e de "uma Segurança Social universal e solidária".

Admitindo que "o momento é difícil", Arménio Carlos sublinhou, no entanto, que "não é impossível" aos trabalhadores da Administração Pública e do setor privado organizarem-se e defenderem os seus direitos.

"A nossa luta obstaculizou muitos dos objetivos do Governo", adiantou, ao lamentar que "não há diálogo social, nem negociação séria" do atual executivo com os sindicatos.

O secretário-geral da CGTP disse que o Governo "levanta dificuldades aos dirigentes sindicais" da área da educação "nas respetivas escolas".

Na sua opinião, cabe aos professores e demais trabalhadores da Função Pública organizarem-se "para encontrar as estratégias de resposta".

"Temos a força suficiente, não com os resultados que queremos de imediato, para dar a resposta necessária a estas políticas", corroborou, pouco antes, a dirigente Ana Avoila.

Para Ana Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, Portugal tem "um Governo que é cego e que está em ilegalidade constante", com diferentes decisões chumbadas pelo Tribunal Constitucional.

Antecedendo a abertura do ano letivo, as Jornadas Sindicais do SPRC visam proporcionar "debate político, análise da situação político-sindical, partilha de opiniões sobre estratégia e organização sindical e formação de quadros dirigentes".

De manhã, também usaram da palavra os dirigentes do SPRC Lurdes Santos, João Louceiro e Ana Rita Carvalhais.

Durante a tarde, além de deputados de diferentes partidos, deverá intervir o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, entre outros sindicalistas e delegados sindicais.

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