Transportes Metropolitanos do Porto com escritura marcada para segunda-feira
Porto Canal/Agências
A assinatura da escritura de constituição da empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) será na segunda-feira, na Área Metropolitana do Porto (AMP), com o presidente eleito a manter ser prematuro indicar quando assumirá em pleno as funções.
Contactado esta sexta-feira pela Lusa, o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, eleito em 27 de setembro presidente da nova empresa que vai gerir a rede Unir e o Andante, reafirmou as declarações feitas de 03 de janeiro sobre deixar o município este mês e assumir em pleno a direção da TMP.
“Ainda estamos em fase de constituição da empresa, a escritura ainda não foi feita, é um assunto que nem sequer se coloca”, respondeu nessa data o autarca do distrito do Porto.
Marco Martins foi eleito por unanimidade presidente da TMP, obtendo os votos dos 12 autarcas presentes na reunião do Conselho Metropolitano.
Carla Vale e Luís Osório serão os vogais da TMP, que deverá contar com cerca de 60 trabalhadores.
A empresa TMP integrará as valências do TIP - Transportes Intermodais do Porto, o agrupamento complementar de empresas (ACE) que gere o sistema Andante (participado em igual percentagem - 33,3% - pela CP, Metro do Porto e STCP), e as competências da AMP em termos de mobilidade e transportes.
Em comunicado, a AMP referiu que a TMP “surge com o objetivo de reforçar a eficiência, integração e sustentabilidade dos transportes coletivos na região, promovendo uma mobilidade mais acessível e alinhada com as metas ambientais e de desenvolvimento económico” da área metropolitana.
A constituição da TMP vai ainda implicar a criação de dois órgãos consultivos: o Conselho de Mobilidade Metropolitana e o Conselho Consultivo das Tecnologias para a Mobilidade.
O capital social da empresa será de dois milhões de euros, integralmente subscrito pela AMP, mas cujo valor amealhado foi repartido pelos 17 municípios da AMP.
Marco Martins (PS) assumiu a Câmara de Gondomar em 2013 e está atualmente no último mandato à frente da autarquia, não se podendo recandidatar a um próximo.