Bloco de Esquerda quer financiamento para internalizar serviço de imagiologia na ULS Alto Minho

Bloco de Esquerda quer financiamento para internalizar serviço de imagiologia na ULS Alto Minho
| Economia
Porto Canal / Agências

O Bloco de Esquerda (BE) defendeu esta quarta-feira que o financiamento necessário à internalização do serviço de imagiologia na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) deve constar do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Em comunicado enviado às redações, o BE refere que aquela é uma das propostas para o distrito de Viana do Castelo que integra os aditamentos de alteração do OE2025.

Para o Bloco, a internalização do serviço imagiologia na ULSAM deve ver garantido o financiamento necessário que permita a contratação dos profissionais de saúde que prestam naquele serviço através de empresas e que estejam disponíveis para integrar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O BE defende também “o investimento necessário em material circulante, por um comboio mais cómodo, rápido e com mais oferta de horários na linha ferroviária Porto – Vigo”, por considerar que “a ligação à Galiza é de extrema importância para a mobilidade na região”.

“Não só o material circulante é obsoleto, pondo em causa o conforto dos passageiros, mas também o ambiente, uma vez que as locomotivas ainda são a gasóleo, como os horários disponíveis são muito reduzidos”, reforça o BE, referindo-se à substituição do comboio Celta, a gasóleo e com mais de 40 anos, que liga o Porto a Vigo, na Galiza, apesar de a linha estar totalmente eletrificada há mais de três anos.

O BE propõe a realização de “um estudo para um ramal paralelo à Linha do Minho, entre a estação ferroviária de Darque e o porto de mar de Viana do Castelo”.

A “eliminação das taxas de portagens para a autoestrada A28 de acesso ao Minho e Alto Minho, o restabelecimento da ligação fluvial entre Caminha e A Guarda, na Galiza, através do desassoreamento do canal de navegação do rio Minho, são outras das propostas apresentadas pelo BE.

O partido defende ainda a adjudicação das obras necessárias à requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha.

“O assoreamento do portinho é um problema crónico estrutural devido à configuração do molhe que delimita o porto, exigindo, por isso, a reavaliação do posicionamento daquela estrutura”, sustenta o partido.

Segundo o BE, “o problema de assoreamento representa uma falha de segurança gravíssimo para a entrada e saída dos barcos de pesca, colocando diariamente em causa a segurança dos pescadores”.

De acordo com o partido, “esta situação já se arrasta há muito tempo”, defendendo assim uma atuação “célere para resolver definitivamente os problemas de navegabilidade do portinho de pesca de Vila Praia de Âncora”.

“Relativamente a propostas mais gerais, mas que terão um forte impacto na região do Alto Minho, o Bloco de Esquerda apresentou medidas para o reforço dos apoios no âmbito da conservação do lobo ibérico”, acrescenta a nota.

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