Kamala Harris pronta para "transição pacífica" e desafia apoiantes a continuar a luta

Kamala Harris pronta para "transição pacífica" e desafia apoiantes a continuar a luta
Lusa
| Mundo
Porto Canal/Agências

A vice-Presidente norte-americana e candidata derrotada nas presidenciais realizadas na terça-feira, Kamala Harris, prometeu esta quarta-feira ajudar o adversário republicano, Donald Trump, numa "transição de poder pacífica" e desafiou os seus apoiantes a continuar a luta pela liberdade e justiça.

Na primeira reação à derrota eleitoral, na Universidade Howard (Washington, DC), cerca de 24 horas depois de a contagem dos votos ter sido iniciada na terça-feira, Kamala Harris expressou junto dos seus apoiantes orgulho pela campanha que protagonizou pelo Partido Democrata e "os motivos pelas quais foi feita".

Num discurso de 12 minutos, a política democrata disse já ter admitido numa conversa com Trump a derrota eleitoral e apelou para o respeito dos resultados, observando que é isso que "distingue a democracia da anarquia e da tirania", numa alusão ao não reconhecimento de Trump da derrota eleitoral há quatro anos e ao assalto dos seus apoiantes ao Capitólio que se seguiu.

Kamala Harris prometeu ajudar o seu adversário eleito e ex-Presidente norte-americano entre 2017 e 2021 numa "transição de poder pacífica", mas deixou uma advertência: "Não devemos lealdade a um a Presidente ou a um partido, mas à Constituição dos Estados Unidos da América".

Dirigindo-se aos apoiantes mais jovens, a vice-Presidente norte-americana disse compreender o seu desapontamento e vincou que reconhecer a derrota não implica abandonar a luta.

"Às vezes a luta demora um pouco. Isso não significa que não vamos ganhar. O mais importante é nunca desistir (…) e nunca deem ouvidos quando alguém diz que algo é impossível porque nunca foi feito antes", declarou, após ter falhado a eleição da primeira mulher para a Casa Branca.

Kamala Harris sublinhou que não concederá nas razões que desencadearam a sua campanha "pela liberdade, oportunidades, justiça e dignidade" e ainda pelas "ideias que refletem a América no seu melhor", onde as mulheres podem tomar "decisões sobre o seu próprio corpo" e com proteção das escolas e ruas do país da violência das armas.

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.