FC Porto: Um palmarés único e cada vez mais rico

FC Porto: Um palmarés único e cada vez mais rico
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Porto Canal

A reviravolta épica e inédita no Municipal de Aveiro permitiu ao FC Porto conquistar o 86.º troféu oficial e reforçar o estatuto de clube mais titulado do futebol português. A contabilização de Supertaças passou para 24, um número superior ao de toda a concorrência somada. Nesta prova-talismã, os Dragões foram os únicos a conseguir o “Penta” com as vitórias conseguidas entre 2009 e 2013.

Os sucessos começaram a contar-se em 1922. O triunfo na finalíssima do Campeonato de Portugal frente ao Sporting valeu ao clube o estatuto de primeiro campeão nacional, que viria a ser reforçado 13 anos mais tarde, em 1935, com a vitória final na edição inaugural da Primeira Liga.

As camisolas azuis e brancas também foram sendo dignificadas pela Europa e pelo Mundo fora. Em 1987, a injustiça sentida após a derrota na primeira final europeia levou a que todas as esperanças fossem superadas: no Prater de Viena, tombou aos pés dos Dragões um gigante alemão chamado Bayern de Munique na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Nos meses seguintes, o palmarés cresceria exponencialmente com as conquistas da Taça Intercontinental, diante do Peñarol sob um forte nevão em Tóquio, e da Supertaça Europeia, contra o Ajax.

Doze anos volvidos, apresentou-se ao desporto-rei o primeiro e único Pentacampeão de Portugal. A marca sem paralelo foi construída entre 21 de agosto de 1994 e 30 de maio de 1999 com os esforços de atletas e treinadores notáveis que abriram caminho para uma nova jornada de epopeias internacionais com o carimbo de José Mourinho.

Ganha a primeira Taça UEFA debaixo do calor tórrido de Sevilha, em 2003, houve competência, rigor, ambição e paixão para não baixar os braços. O resultado? Um conto de fadas que consagrou o FC Porto como vencedor da Liga dos Campeões em Gelsenkirchen 12 meses depois. Nesse ano de ouro, os Reis da Europa e do Mundo derrotaram ainda o Once Caldas e festejaram a segunda Taça Intercontinental.

Entre conquistas nacionais e em solo estrangeiro, eis que em 2011 surgiu um novo desafio: a primeira final internacional entre clubes portugueses. Um golo fenomenal de Radamel Falcao colocou o ponto final numa época memorável em que a equipa treinada por André Villas-Boas juntou a Liga Europa às conquistas da Liga Portuguesa (com 21 pontos de avanço sobre o Benfica, uma margem recorde), da Taça de Portugal e da Supertaça. O título nacional - conseguido sem derrotas, algo inédito no clube - ficou selado a 3 de abril, com um triunfo por 2-1 no Estádio da Luz, terreno do anterior campeão.

Onze anos depois de o fazer às escuras, o FC Porto voltou a sagrar-se Campeão Nacional no Estádio da Luz em 2022. A 7 de maio, já no tempo de compensação, Zaidu e Pepê correram o campo todo, o brasileiro assistiu o nigeriano e o título ficou selado com um novo recorde de pontos (91).

O ano em que o clube comemorou 13 décadas de existência começou da melhor forma com a conquista inédita da Taça da Liga. O FC Porto passou a deter os quatro títulos nacionais em simultâneo e a ser o emblema mais titulado da história do futebol português.

O resumo é simples: o primeiro campeão nacional nas duas versões do campeonato, único Pentacampeão na Liga Portuguesa e na Supertaça, o único vencedor da Liga Europa e da Liga dos Campeões em diferentes formatos e o único clube português a ser campeão mundial. Não é para todos.

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