Depois dos Aliados, é na Galiza que o metro vai mexer com o trânsito

Depois dos Aliados, é na Galiza que o metro vai mexer com o trânsito
| Porto
João Nogueira

Depois da Avenida dos Aliados, chega agora a vez da Praça da Galiza ver a Metro do Porto proceder a alterações no estaleiro de obra e implementar um novo desvio de trânsito. Com estas operações previstas para as próximas semanas, o presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Tiago Braga, garante que mais de 90% da área atualmente ocupada pela Linha Rosa será aliviada até ao final do ano. 

 
 
 
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A Metro do Porto vai introduzir um novo desvio de trânsito junto à estação da Galiza nas próximas semanas, revelou Tiago Braga em declarações ao Porto Canal, à margem da inauguração da extensão da Linha Amarela, em Gaia.

O avanço está relacionado com a colocação das vigas no patamar superior da estação e o fecho da laje de cobertura, cuja instalação decorreu no final de maio.

Tiago Braga explica que para serem construídos os acessos à estação será necessário desviar a Rua Júlio Dinis para cima da atual área ocupada pelo estaleiro. "Vamos migrar a Rua Júlio Dinis para cima da própria estação, porque vamos ter que fazer os acessos. É fundamental termos saídas que não obriguem as pessoas a cruzar a Rua Júlio Dinis".

Aquela artéria é um eixo importante da cidade, especialmente por servir de acesso ao Hospital Santo António, uma das garantias que a Metro do Porto deu à Câmara do Porto aquando do avanço da Linha Rosa.

Estas mudanças no trânsito ao redor da Galiza vão acontecer “nas próximas semanas”, seguramente “antes do ano letivo arrancar”, sublinhou Tiago Braga.

“Até ao final do ano, do ponto de vista da mobilização do território à superfície, teremos apenas coisas muito residuais, muito minimalistas”, acrescentou o presidente da Metro do Porto, destacando o compromisso de reduzir a ocupação da superfície até ao final do ano em mais de 90%.

O estaleiro vai migrar para o outro lado da estrada, junto a um posto de gasolina que ali se situa e cujo normal funcionamento está assegurado. "As bombas de gasolina vão manter-se. As duas escadas que estamos a falar, uma a poente e outra a nascente das bombas de gasolina, darão acesso à Rua da Piedade, onde estamos a trabalhar para construir um elevador que ligue ao Centro Materno e Infantil."

A operação da Linha Rosa está prevista para arrancar em julho de 2025 e o custo total previsto é de 304,7 milhões de euros, com financiamento do POSEUR, Fundo Ambiental e Orçamento do Estado.

Esta sexta-feira foram atribuídos 96 milhões de euros no âmbito do programa SUSTENTÁVEL 2030 que maximiza a utilização de fundos comunitários na concretização da segunda fase da linha Rosa.

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