Metro chega esta sexta-feira a Vila d’Este
João Nogueira
A partir desta sexta-feira, a estação de metro de Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia, deixa de ser o último ponto da Linha Amarela. Às 10h00 é inaugurada a extensão do traçado que começou a ser construído em 2021 e que conta com mais três estações ao longo de três quilómetros. A viagem irá durar pouco mais de seis minutos.
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Está tudo a postos para que a partir desta sexta-feira comecem a ser transportados os primeiros passageiros da extensão da linha amarela. Entre Santo Ovídio e Vila d’Este, estima-se que no primeiro ano circulem cerca de 20 milhões de passageiros.
A Linha Amarela conta agora com mais três estações – Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d’Este. A primeira é a única subterrânea.
A partir de Santo Ovídio, descendo a Avenida da República no sentido sul, os veículos do metro entram naquela que é a cara desta extensão do traçado: um viaduto de 420 metros com uma curvatura que se desvia da nova rotunda norte, concebida no âmbito da reformulação do nó de Santo Ovídio.
Passando este viaduto, as carruagens afundam na estação Manuel Leão, a única que é subterrânea. Uma vez feita esta paragem, os veículos retomam a marcha e prosseguem num túnel de 634 metros para chegarem à estação Hospital Santos Silva, já à superfície.
Esta estação deverá facilitar a chegada ao hospital tanto de doentes como de profissionais de saúde, uma vez que fica mesmo à porta da principal infraestrutura de saúde de Viila Nova de Gaia. A Linha Amarela fica assim a servir como “porta de entrada” para dois hospitais de Porto e Gaia: Hospital de São João e Hospital Santos Silva.
Seguindo caminho, as carruagens prosseguem para chegar à última estação da ampliação da linha, em Vila d’Este.
A Linha Amarela ganha também um Parque de Material e Oficinas (PMO), em Vilar de Andorinho, com uma extensão de quase 200 metros. O novo espaço tem capacidade para receber até 32 veículos em manutenção e complementará o que já existe em Guifões.
O investimento para a extensão da Linha Amarela foi financiado pelo Portugal 2030, POSEUR e Fundo de Resolução, e rondou os 208 milhões de euros.