Forças iranianas atacam navio com bandeira portuguesa e ligações israelitas no estreito de Ormuz

Forças iranianas atacam navio com bandeira portuguesa e ligações israelitas no estreito de Ormuz
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Porto Canal / Agências

Um navio de carga com bandeira portuguesa foi este sábado tomado de assalto junto ao estreito de Ormuz por forças iranianas, afirmou agência de notícias do Irão associada à Guarda Revolucionária.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA reconheceu este sábado o assalto a um navio junto ao estreito de Ormuz, depois de ter sido reportado um ataque a esse mesmo barco, que se suspeitava ter sido levado a cabo pela Guarda Revolucionária, força paramilitar iraniana que promoveu assaltos semelhantes no passado.

A agência norte-americana Associated Press (AP) tinha inicialmente avançado que o navio envolvido no ataque deveria ter sido o MSC Aries, de bandeira portuguesa e associado à empresa internacional Zodiac Maritime, parte do grupo do bilionário israelita Eyal Ofer.

Posteriormente, a agência de notícias Tasmin, associada à Guarda Revolucionária, confirmou que o navio assaltado foi o MSC Aries, referindo-se ao mesmo como um barco “associado ao regime sionista”.

O ataque surge no âmbito de um escalar de tensões entre o Irão e o ocidente.

O incidente foi inicialmente reportado pela agência de operações comerciais marítimas do Reino Unido (UKTMO), cuja fonte partilhou com a AP o vídeo desse mesmo ataque.

Segundo a AP, no vídeo veem-se militares a descer de um helicóptero e a tomar de assalto o navio de carga junto ao estreito de Ormuz (entre o golfo de Omã e o golfo Pérsico).

A UKTMO afirmou que imagens mostram que pelo menos três indivíduos terão tomado “rapidamente” de assalto o navio de carga.

À AP, a empresa Zodiac Maritime recusou-se a comentar a situação.

Desde 2019 que o Irão tem sido acusado de estar envolvido em vários assaltos e ataques a navios na zona do golfo de Omã, por onde passa cerca de um quinto de todo o petróleo comercializado no mundo.

As tensões, marcadas nos últimos seis meses pela guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, subiram recentemente com um bombardeamento a 01 de abril ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, que matou altos funcionários militares iranianos, e que foi atribuído a Telavive.

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