Guerra em Gaza começou há seis meses. Fim do conflito continua sem prazo à vista
Porto Canal/Agências
Hoje passam seis meses desde o início da mais mortífera guerra entre Israel e o Hamas, iniciada a 7 de outubro de 2023 e que continua sem fim à vista.
Em várias cidades da Europa realizam-se manifestações de solidariedade com a Palestina, como a que está agendada para hoje, às 15h00, na Praça do Município, convocada pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP).
“Aqui em Portugal, nos 50 anos do 25 de Abril, quando celebramos meio século de vida em liberdade, não podemos não estar em total solidariedade com a Palestina e a sua luta de libertação. Porque nós, no país de Abril, sabemos bem que ninguém será livre até todos sermos livres”, sublinha a organização, num comunicado a promover a iniciativa.
Apesar de uma curta trégua de uma semana, em novembro, que resultou na libertação de cerca de 100 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos, as sucessivas negociações não deram frutos, pelo que o conflito continua a matar, na maioria civis palestinianos, com Israel a acusar o Hamas de os utilizar como “escudos humanos”.
O conflito foi desencadeado a 7 de outubro de 2023 com o inédito ataque do movimento islamita palestiniano a território israelita, o que levou Israel a retaliar, prometendo que só terminaria com a ofensiva militar depois de “aniquilar” o Hamas.
O Ministério da Saúde do Hamas estima que o conflito tenha feito 32.500 mortos e 75.000 feridos em meio ano, só na Faixa de Gaza.