O concurso público para a construção do Feiródromo de Campanhã foi publicado a 26 de fevereiro em Diário da República e tem um valor base de 651 mil euros. O futuro espaço, na zona Oriental do Porto, irá receber as feiras da Vandoma e do Cerco.

O novo Feiródromo de Campanhã, anunciado para “abril de 2024”, só agora viu o concurso público ser lançado. Naquele espaço, junto à estação de metro Nasoni, vão nascer 152 bancas para feirantes, “com dimensões de 3x2 metros e 25 lugares de 4x3 metros, todos devidamente sombreados”, anuncia a Câmara do Porto.

De acordo com o caderno de encargos consultado pelo Porto Canal, a empreitada terá de estar terminada em meio ano. “O prazo global para a conclusão integral dos trabalhos de empreitada é de 180 (cento e oitenta) dias de calendário contados da data da consignação total ou da primeira consignação parcial ou ainda da data em que o Dono da Obra comunique ao Empreiteiro a aprovação do plano de segurança e saúde”, pode ler-se.

Além das bancas para os feirantes estão também “previstas instalações sanitárias, iluminação pública, vedação e infraestruturas necessários [sic] ao bom funcionamento do equipamento, nomeadamente eletricidade, abastecimento de água e drenagem de águas residuais e pluviais. Também estão contempladas as infraestruturas de resíduos sólidos urbanos, assim como a requalificação do espaço público.”

A 27 de fevereiro de 2023, o vereador Ricardo Valente, com o pelouro da Economia, avançava que a empreitada deveria arrancar no final de 2023 e ter a duração de quatro meses. Lançado o concurso público, a apresentação de propostas dura até ao dia 27 de março de 2024.

De acordo com a autarquia, a materialização do Feiródromo de Campanhã vem “colmatar a necessidade de um espaço suficientemente amplo que permita acolher a realização de feiras de maior dimensão e que, simultaneamente, assegure o respeito pelas medidas sanitárias, podendo ser utilizado por toda a cidade.”

A 9 de fevereiro, o Porto Canal noticiava que o Feiródromo não estaria pronto em abril. Doze meses depois, o terreno baldio escolhido pela autarquia encontrava-se repleto de ervas daninhas, sem obras e sem possibilidade de receber feirantes a tempo da data inicial.

Nessa data, a Câmara do Porto esclarecia que, devido a um pedido de revisão do projeto por parte do Tribunal de Contas, os prazos inicias tiveram de ser revistos. Assim, “prevê-se agora o lançamento do concurso público de empreitada para este equipamento no próximo mês de março” e a nova data de inauguração é apontada para “o último trimestre deste ano”.

 

 

 

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