Incêndio em fábrica têxtil de Santo Tirso já está controlado

| Norte
Porto Canal / Agências

São Martinho do Campo, Santo Tirso, 14 ago (Lusa) - O incêndio que está a consumir uma fábrica de têxteis, em S. Martinho do Campo, no concelho de Santo Tirso, estava controlado cerca das 22:00, mas as chamas continuavam ativas numa considerável parte do edifício.

Ao início da noite, parte da estrutura do edifício acabou mesmo por ruir, mas não se registaram feridos entre os bombeiros que ainda continuam a trabalhar para dominar o fogo e impedi-lo de alastrar ao resto do complexo industrial.

Envolvidos na operação estão 97 operacionais das corporações do distrito do Porto - Vila das Aves, Santos Tirso, Trofa, Freamunde, Paços de Ferreira e Vila do Conde -, apoiados por 30 viaturas.

O alerta foi dado para a corporação de Vila das Aves por volta das 18:10, por um vigilante da empresa Felpinter, dedicada à produção têxtil, deparando-se os bombeiros com um "incêndio muito ativo ", que teve início "supostamente no armazém", disse uma fonte da corporação.

"Estamos a fazer o ataque às posições, mas o incêndio está controlado. Estamos confinados a um espaço, para que não passe para outros sectores", explicou o comandante dos bombeiros de Vila das Aves, Joaquim Faria, falando das dificuldades no combate.

"Deparamo-nos com material muito combustível e em determinada parte nem conseguimos entrar. Isso e o vento dificultou as operações", disse co comandante, acrescentando: "Já contávamos que parte do edifício ruísse, devido à temperatura, mas não houve qualquer ferido. Temos apena s um bombeiro com escoriações".

A Felpinter, fábrica vocacionada para a produção têxtil, tinha esta semana entrado em período de férias e, por isso, nenhum dos cerca de 400 operários estava a laborar.

O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, calssificou o incêndio como "uma tragédia para economia da região".

"Esta zona é de grande concentração de indústria têxtil e atingiu uma fábrica que estava a trabalhar bem, que inclusive estava admitir pessoal com frequência, porque o nível de encomendas era bom. É uma tragédia", declarou.

O autarca prometeu "o apoio que a autarquia possa dar para os funcionários e para a empresa, assim que for feito o rescaldo do incêndio e se perceber o que foi afetado",

Ainda nenhum dos responsáveis da empresa se manifestou disponível para prestar declarações à comunicação social.

Os trabalhos dos bombeiros continuam a decorrer para que incêndio possa ser extinto e se proceda, de seguida, o rescaldo.

JPYG // ARA

Lusa/Fim

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