Sócrates admite recorrer da decisão do Tribunal da Relação "para um tribunal superior"

Sócrates admite recorrer da decisão do Tribunal da Relação "para um tribunal superior"
Foto: Lusa
| País
Porto Canal/Agências

José Sócrates já reagiu à decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que foi conhecida esta quinta-feira, onde decidiu levar o antigo primeiro-ministro a julgamento por corrupção passiva no âmbito do processo Operação Marquês. 

"Esta decisão da Relação deixa-me uma grande sensação de desapontamento. É uma decisão com a qual não estou de acordo e vou contestar. Utilizarei para isso os meios legais à minha disposição, nomeadamente meios de recurso", disse à entrada da sua casa na Ericeira, em Lisboa. 

Sócrates afirmou também que vai recorrer "a um tribunal superior", não especificando qual será. 

Segundo o acórdão do TRL, a que a Lusa teve acesso, o antigo primeiro-ministro, entre 2005 e 2011, vai também responder em julgamento por três crimes de corrupção, 13 de branqueamento e seis de fraude.

José Sócrates, 66 anos, foi acusado no processo Operação Marquês pelo MP, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 09 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar o antigo governante de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento apenas por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

+ notícias: País

Turismo português no Brasil cresce 13,8% nos primeiros quatro meses do ano

O número de portugueses que visitaram o Brasil nos primeiros quatro meses do ano cresceu 13,8% em comparação com o mesmo período de 2023, indicaram as autoridades brasileiras.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.